ATagusvalley - Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Tecnopólo do Vale do Tejo, criada há dez anos em Abrantes, viu ser aprovada uma candidatura de 3,7 milhões de euros - apresentada conjuntamente com a Universidade da Beira Interior - para ajudar na constituição de mais naves industriais. O objectivo passa por acelerar a constituição de empresas de base tecnológica neste parque de ciência e tecnologia “contribuindo para o desenvolvimento não só do concelho como de toda a região”, disse esta quinta-feira, 13 de Maio, a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque (PS). Desde a sua implantação, o Tecnopólo ajudou a criar doze empresas embora tenha estabelecido contactos com dezenas de empresários. O financiamento, assegurado pela Comissão de Coordenação da Região Centro vai permitir a construção de naves industriais, de forma a acelerar o processo de formação de empresas, melhorando o ambiente e a envolvência urbana nos 15 hectares do parque industrial. A aposta assenta em quatro áreas consideradas estratégicas: o sector alimentar, da metalomecânica, da energia e das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Maria do Céu Albuquerque sustentou que com estes 3,7 milhões de euros é atingido o limite de investimento previsto para os primeiros dez anos de vida do Tecnopólo, contabilizando hoje um total global de 8 milhões de euros investidos. O Tagusvalley encontra-se ainda a trabalhar na elaboração de um Plano Estratégico, desenvolvido pela empresa de Augusto Mateus & Associados (AM&A), que estará concluído em Julho. O objectivo deste plano, de acordo com Sérgio Lorga da AM&A, passa por perspectivar “que passos podem ser dados para que o sucesso seja cumulativo e se criem mais condições para acolher novas iniciativas empresariais” e “para que as pessoas que são de Abrantes possam construir carreiras desafiantes e, em simultâneo, fazer com que a região se desenvolva”. Noticia desenvolvida na próxima edição