Empresas não podem ser vistas como fontes de receita fácil
Presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém deixou recados ao Governo no encerramento de mais uma edição do Nersant Business.
O novo Orçamento de Estado ficou aquém do esperado para o tecido empresarial pois, apesar do fim da obrigatoriedade do Plano Especial por Conta (PEC), as empresas vão confrontar-se com um aumento da carga fiscal indirecta e da factura energética. A opinião é da presidente da NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, Salomé Rafael, e foi manifestada na noite de terça-feira, 16 de Outubro, durante o jantar de encerramento da 7ª edição do Nersant Business.
Salomé Rafael alertou que o aumento da factura energética para as empresas que façam novos contratos pode ser na ordem dos 25 a 30%, valores que considera “incomportáveis” para o tecido empresarial português. “Hoje em dia, há empresas onde a factura da energia é superior ao custo mensal com os salários, injustificadamente. Não é possível ser competitivo desta maneira e com uma carga fiscal tão elevada”, admitiu.
Notícia desenvolvida na edição em papel já nas bancas