Turismo em Fátima foi o mais prejudicado e colapsou como peças de dominó

Empresários demonstraram principais preocupações aos deputados do PSD que visitaram a cidade esta quinta-feira, 15 de Outubro, antes da aprovação do Orçamento de Estado.
O turismo em Fátima colapsou desde Março com quebras de 100%, tendo começado com o mercado asiático, o que mais procurar a cidade do concelho de Ourém, seguindo-se Itália e Espanha. “Fomos apanhados por todos os países que visitam Fátima. Foi como peças de dominó a caírem todas de seguida e Fátima foi a principal prejudicada. A falta de turistas em Fátima estende-se a todo o país porque as pessoas que visitam Fátima vão depois passear a outras cidades”. As palavras são de Alexandre Marto, empresário do ramo hoteleiro que participou no debate promovido pelos deputados do PSD do distrito de Santarém, João Moura, Isaura Morais e Duarte Marques.
A sessão, que decorreu na manhã desta quinta-feira, 15 de Outubro, contou também com a presença do presidente do grupo parlamentar do PSD, Adão Silva, o deputado Afonso Oliveira e o presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque. Os deputados quiseram saber quais principais problemas dos empresários de Fátima para abordarem o assunto na discussão do Orçamento de Estado que se realiza esta sexta-feira, dia 16, na Assembleia da República.
Jorge Heleno, do ramo hoteleiro, diz que a carga fiscal deveria ser mais baixa para ajudar as empresas. O empresário lamenta que se esteja a politizar Fátima ao comparar com a Festa do Avante, como aconteceu.
João Moura explicou que não foram a Fátima tirar “selfies” mas que querem ser os porta-vozes do problema que se está a passar em Fátima na Assembleia da República. “Todos sofreram com esta pandemia mas sabemos que o impacto da crise foi maior em Fátima. Um hotel em Lisboa tem um rendimento diferente de um em Fátima”, concluiu.
* NOTÍCIA COMPLETA NA PRÓXIMA EDIÇÃO SEMANAL DE O MIRANTE.