PATROCINADOR GALARDÃO EMPRESA DO ANO

um momento em que é exigido aos gestores e equipas resiliência e reinvenção para superar obstáculos, João Gomes, director da Moneris, acredita que reconhecer o mérito é meio caminho andado para uma motivação extra.

Para João Gomes, director da Moneris, a actual situação económica e social em que vivemos é preocupante, com o sentimento de incerteza que reina no sector empresarial a implicar uma retracção de investimentos, que coloca em causa a continuidade de muitas empresas.

“É uma situação que começa a ter impacto nos particulares e a agravar a situação económica e social das famílias, já de si frágil e também a Moneris tem sentido os efeitos da pandemia, sendo obrigada a uma maior resiliência e adaptação, nomeadamente ao nível do trabalho digital e ligação com clientes, reorientação da preposição de valor e foco na gestão de crise”, sublinha.

Contudo, o futuro é encarado pela Moneris com optimismo. No leque de mais de quatro mil clientes da empresa, onde se incluem todas as áreas de actividade económica, algumas fortemente afectadas, como o turismo, o foco de actuação recai

no redesenho dos negócios, na gestão de crise e na procura de soluções para as empresas em conjunto com organismos oficiais, associações do sector e meio académico.

Questionado sobre se as ajudas do Governo têm estado à altura da situação, João Gomes diz que a resposta não é fácil e explica porquê. “Poderiam ter sido mais incisivas no conteúdo e na forma, bem como na simplicidade e tempestividade”.

Salienta contudo que é necessário entender o enquadramento das finanças públicas e as limitações que o próprio Governo tem para disponibilizar esta ajuda que é “escassa” quando comparada com a de outros países da União Europeia.

“Poder-se-ia ter sido mais abrangente nos apoios e de uma forma mais simplista, não limitando as atribuições dos mesmos a questões sectoriais, de volume de negócios e de legislação avulsa que ainda instalou mais confusão”, refere.

A relação da Moneris com as instituições financeiras e operadores de mercado financeiro é, de acordo com João Gomes, excelente. “Há uma colaboração em determinados sectores nos quais a Moneris tem centros de competência internos como a agricultura, o turismo, a educação ou o sector social. Muitas operações são discutidas de forma a obter sinergias para todos os envolvidos, seja em operações de financiamento, project finance ou mesmo em transações de empresas e negócios”, assegura.

João Gomes enfatiza a importância de se reconhecer e distinguir o mérito pessoal e empresarial, sobretudo num momento particularmente difícil para empresas e instituições, em que é exigido aos seus gestores e equipas uma resiliência e reinvenção para ultrapassar as barreiras do dia-a-dia.

“Aí se distinguem os que estão focados e motivados para singrarem no presente e no futuro com as suas equipas em prol das empresas, instituições e sociedade em geral”, admite, assegurando que o reconhecimento, como o proporcionado por O MIRANTE com o seu Galardão Empresas, é “peça-chave para uma motivação extra”.