A Quinta da Atela, em Alpiarça, vai construir 16 alojamentos para disponibilizar aos seus clientes e visitantes. A informação foi dada a O MIRANTE pela administradora da Quinta da Atela, Anabela Tereso, durante a inauguração do espaço de enoturismo na quarta-feira, 24 de Novembro. Um momento que contou com a presença da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. Anabela Tereso prevê que no próximo Verão as habitações, que vão ser construídas no interior da Quinta da Atela, já estejam concluídas.

Anabela Tereso considera que não existe alojamento no concelho de Alpiarça e por isso decidiu apostar nessa área, um investimento que faz parte da terceira fase de requalificação da Quinta da Atela. “É mais um desafio. Quero que as pessoas venham a Alpiarça e conheçam tudo o que a Quinta da Atela tem para oferecer”, afirmou a O MIRANTE.

O espaço de enoturismo da Quinta da Atela, que inclui uma nova loja de vinhos, já está a funcionar desde 1 de Junho deste ano mas só agora foi possível contar com a presença da governante para a inauguração oficial. Uma parte da adega foi recuperada e deu origem a quatro zonas distintas com capacidade para 480 pessoas. Dispõe de sala para reuniões de negócios, casamentos, todo o tipo de festas, incluindo de aniversário, e provas de vinhos, entre outros. Tem ainda estacionamento privado.

A empresária considera que o investimento feito na Quinta da Atela tem dado um novo dinamismo e movimentação ao concelho de Alpiarça. A presidente da Câmara de Alpiarça, Sónia Sanfona, sublinhou a importância deste tipo de investimento para a oferta turística de Alpiarça, assim como para a reabilitação da vila.

Anabela Tereso fala com entusiasmo e orgulho no trabalho desenvolvido na Quinta da Atela desde 2017, quando comprou a propriedade. A nova Quinta da Atela, que integra o grupo Valgrupo, é gerida por Fernando, Anabela e pelos filhos Davide e André.

A Quinta da Atela remonta a 1346 quando foi criada pelos Condes de Ourém e doada ao Convento da Graça de Santarém dos Agostinhos Calçados. Na altura designava-se por Quinta da Goucha. Nos seus terrenos há também outros motivos históricos de interesse como a estação arqueológica do Cabeço da Bruxa.