Fundição Tomarense recebeu alunos para falar sobre exploração laboral
A actividade “Dia Internacional dos Direitos Humanos - Livres e Iguais” realizou-se na Fundição Tomarense e abordou temas como a existência ou não de exploração laboral infantil e os meios que existem actualmente para combater essa situação.
O Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria, o município de Tomar e a delegação de Tomar da Ordem dos Advogados apresentaram, na Fundição Tomarense, a actividade “Dia Internacional dos Direitos Humanos - Livres e Iguais”.
Os alunos, através da participação numa visita orientada ao Núcleo Museológico da Fundição Tomarense, ouviram o testemunho, na primeira pessoa, do último funcionário daquele espaço, Feliciano Nunes, que começou a trabalhar aos catorze anos e que regressou ao local para partilhar a dureza dos dias de trabalho e a opressão vivida no espaço, que hoje é uma referência museológica da cidade de Tomar.
A iniciativa abordou a realidade laboral dos nossos dias, a existência ou não de exploração laboral infantil e os meios que existem actualmente, através de legislação, para combater essas situações, bem como quais as entidades às quais se pode reportar situações de abuso e exploração e pedir apoio esclarecendo o papel fundamental dos advogados nessas situações.
A visita partiu do projecto “+ Humanidade”, do Agrupamento, e teve como objectivo reforçar aprendizagens, alertar para a violação dos Princípios 7º e 9º da Declaração Universal dos Direitos das Crianças e do artigo 23º da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dar a conhecer que, na actualidade, a lei portuguesa tem mecanismos para salvaguardar esta violação e fazer valer os seus direitos.