Economia | 28-12-2022 10:00

Investimento de quatro milhões numa unidade de valorização de subprodutos animais

Investimento de quatro milhões numa unidade de valorização de subprodutos animais
Petaqua, inaugurada a 16 de Dezembro, é uma unidade do sector das carnes que junta os grupos Montalva, Valsabor e Maporal

A Petaqua nasceu de uma ideia numa feira na China e junta os grupos Montalva, Valsabor e Maporal. Um investimento conjunto numa unidade que vem dar resposta a uma necessidade do sector das carnes transformando os subprodutos de origem animal em energia e proteína que podem ser usados em diversas áreas como rações ou biodiesel.

A Petaqua é uma unidade que nasce da capacidade de três grupos do sector industrial das carnes que se juntaram para dar resposta à valorização dos subprodutos de origem animal, que não são comercializados, criando uma unidade em Santarém, que representa um investimento de quatro milhões de euros. A unidade inovadora de conversão e valorização de subprodutos dos grupos Montalva, Valsabor e Maporal, referências no sector agropecuário em Portugal, começou a ganhar forma em Maio de 2019 na China quando surgiu a ideia durante um evento de promoção agropecuário. Esta unidade tem um objectivo de sustentabilidade e prossegue uma dinâmica de economia circular.
A empresa, inaugurada na sexta-feira, 16 de Dezembro, transforma os subprodutos desaproveitados em energia e proteína, fomentando a economia circular. O projecto reforça a importância que o sector agroindustrial tem para o país, enquanto agente mobilizador da economia nacional, da economia circular e da inovação. A empresa vai empregar mais de duas dezenas de pessoas e tem a perspectiva de alargar a acção ao mercado internacional. Os produtos transformados na Petaqua podem ser utilizados na alimentação e rações para animais, para aquacultura, ou como fertilizantes e biodiesel ajudando outros sectores a reforçar a sua própria sustentabilidade.
Para a empresa a importância deste investimento vai para além do facto de contribuir positivamente para a balança comercial do país havendo um ganho ambiental de relevo. Estes produtos contribuem para a sustentabilidade ambiental, “uma vez que a alternativa passa pela importação adicional de fontes proteicas vegetais e fontes energéticas não renováveis, como a soja e o petróleo, respectivamente”.
O presidente da Câmara de Santarém valorizou sobretudo a questão energética, como o biocombustível, que pode ser usado em aviões, que o autarca disse poder ver a operarem no futuro “Aeroporto de Santarém”, Ricardo Gonçalves aproveitou assim o momento para chamar a atenção para o projecto que está em avaliação, aproveitando a presença do secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz.
A administração da nova empresa será partilhada pelos três grupos e está empenhada na criação de valor económico, social e ambiental.

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