Economia | 28-05-2023 07:00

Centro de Bem Estar Social de Vale Figueira celebra 26 anos ao serviço da população

Centro de Bem Estar Social de Vale Figueira celebra 26 anos ao serviço da população
Associação de Vale Figueira está a apostar no reforço ao apoio à comunidade

Direcção considera que os protocolos com a Segurança Social são insuficientes para cobrir as despesas.

Fundado a 26 de Maio de 1997, o Centro de Bem Estar Social de Vale Figueira é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) sem fins lucrativos, que dá apoio às famílias e à comunidade em geral e que promove a luta contra a pobreza e exclusão social, em especial dos idosos e carenciados.
Para além de capacidade residencial para 46 camas, tem centro de dia, apoio domiciliário e apoia cerca 13 famílias através da cantina social. Os protocolos que mantém com a Segurança Social e que respeita, garantem apoio a pessoas necessitadas, porém as verbas pagas nem sempre cobrem as despesas de cada uma delas, segundo a Direcção.
“Os acordos com a Segurança Social dão prejuízo, a nós e a todas as outras instituições. Os apoios que as IPSS recebem não cobrem os custos por cada utente”, refere o presidente da direcção, Gonçalo Fabião Semedo.
Os outros elementos da direcção são: o vice-presidente José Gaspar, o vogal Miguel Martinho, o secretário, Gonçalo Cordeiro e o tesoureiro Luís Josué Duarte. O presidente da Assembleia Geral é José Carlos Rodrigues, o primeiro Secretário Carlos Duarte e a segunda Secretária Alexandra Silva. Já Emílio Baldeante, Nuno Silva e Sofia Gomes integram o Conselho Fiscal.
O projecto definido para o actual mandato a nível de remodelação das instalações passa por ampliar a sala de convívio, criando recantos diferenciados como, por exemplo, o recanto da leitura; criar um pátio exterior pegado com a sala comum, para que os utentes possam estar vigiados mas ao ar livre e fazer um jardim/horta perto da sala de convívio, com uma rampa de acesso, para que os mais autónomos possam desenvolver as suas actividades e os menos autónomos possam contemplar essas actividades.
A actual direcção deseja ainda criar, a médio prazo, uma espécie de condomínio fechado para residentes, perto da aldeia mas fora da instituição, dotado com alojamentos de tipo T1 e T2.
“Os utentes pagariam apenas os serviços que desejassem, uma vez que nestes casos são pessoas totalmente autónomas e até podem trazer as próprias mobílias e receber a família durante a noite. Não é uma novidade, mas pretendemos aproveitar os fundos comunitários e conseguir disponibilizar este modelo a preços semelhantes aos que os utentes pagam actualmente na instituição. Neste espaço prevê-se a construção de espaços comuns que possam ser partilhados através de protocolos com as instituições locais como a igreja ou a junta de freguesia”, explica o presidente da direcção.
Levar alguma animação e pessoas à instituição são outros dos objectivos. “O grupo de escuteiros já realiza algumas das suas reuniões e desenvolve algumas das suas iniciativas. Pretende-se trazer gerações mais novas das escolas à instituição e criar uma creche dos 0 aos 3 anos”, explica. É um sonho que Gonçalo Semedo gostaria que tivesse exequibilidade na aldeia.

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