Economia | 29-08-2023 15:00

Região do Tejo em nono lugar no valor das exportações de vinho

Região do Tejo em nono lugar no valor das exportações de vinho
Região vinícola do Tejo exportou, em 2022, 12 milhões 423 mil euros em vinhos

A região vinícola do Tejo exportou em 2022 um total de 12 milhões 423 mil euros em vinhos, seis vezes menos que o Alentejo e menos quase 48 milhões que a região de Lisboa. Abaixo do Tejo, que também foi a que menos cresceu em comparação com 2021, apenas se encontram três em 12 regiões.

A região vinícola do Tejo está nos últimos lugares da exportação de vinhos, segundo os dados disponíveis em relação ao ano passado. Em comparação com o ano anterior de 2021 teve um crescimento nas vendas para o estrangeiro, mas mesmo entre os que aumentaram as exportações foi a região que menos cresceu. O Tejo está em nono lugar a nível nacional em volume de exportações, em 12 regiões verificadas pela ViniPortugal, ficando apenas à frente da Bairrada, Beira Interior e Beiras.
Segundo as estatísticas da organização interprofissional, que tem por objectivo promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos, em 2022 a região do Tejo teve um volume de exportações de vinhos de 12 milhões 423 mil euros, que representa uma gota em comparação com o líder das exportações que é o Porto, com cerca de 318 milhões ou o segundo, a região do Vinho Verde, que teve um rendimento de quase 83 milhões de euros com as exportações.
Em comparação com a região vizinha do Alentejo, terceira maior exportadora, o volume de negócios da exportação da região do Tejo é seis vezes menor. A região Madeira/Moscatel, que surge antes do Tejo, em oitavo lugar, gerou quase 16 milhões de euros em exportações. Outra região vizinha, a de Lisboa, em quinto da lista, teve um volume de exportações de 60 milhões 284 mil euros. Em termos de variação entre 2021 e 2022, entre os que cresceram, a região Tejo teve um aumento de 0,87%, enquanto a Madeira/Moscatel cresceu 2,12%, o Alentejo aumentou o montante das exportações em 12,86% e Lisboa 6,73%. O maior crescimento foi do Dão com 21,03%.
A ViniPortugal destaca que 2022 atingiu um recorde de exportações de 939,6 milhões de euros tendo sido vendidos para o estrangeiro 326,6 milhões de litros a um preço médio de 2,88 euros por litro. O maior volume de exportações foi para fora da União Europeia. Refira-se que foram os Estados Unidos da América, Canadá, Angola e Bélgica os países que compraram mais vinho a Portugal do que em 2021.
Neste ano de 2023 prevê-se uma subida, atendendo ao que se tem verificado até à primeira metade do ano, em que as exportações totalizaram 447,6 milhões de euros, representando uma subida de 3,9% relativamente ao primeiro semestre de 2022, segundo dados da ViniPortugal. Até agora o estrangeiro comprou 158,3 milhões de litros, mais 3,4 milhões que no período homólogo, a um preço médio de 2,83 euros por litro.
Destaca-se um crescimento das exportações para o Reino Unido no valor de 13,3 milhões de euros. Destaca-se também o Brasil, com 6,1 milhões de euros (+22,52%), e Angola, com quatro milhões de euros (+22,24%).
Portugal ocupava o 9º lugar na lista do comércio internacional de vinho em 2022, ano em que foram produzidos 6,8 milhões de hectolitros. A área do território ocupada com vinha é de 191.170 hectares, representando 2,7% da área de vinha mundial. Em termos de castas, o top é liderado, nas tintas, pela Aragonez, seguindo-se Touriga Franca, Touriga Nacional, Castelão e Trincadeira. Nas brancas, a casta Fernão Pires é a que lidera, seguindo-se Loureiro, Arinto, Síria e Alvarinho.

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