Economia | 28-10-2023 15:00

Combater sazonalidade do turismo no interior é prioridade a curto prazo

Combater sazonalidade do turismo no interior é prioridade a curto prazo
O trabalho em rede entre todas as entidades é o segredo para captar mais turistas à região

Turismo sustentável, náutico, gastronómico e de natureza são apostas das entidades da região para combater a sazonalidade do turismo no interior através de produtos integrados e trabalho em rede.

O encontro “Os desafios da sazonalidade no turismo”, organizado pela Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte (ADIRN), decorreu a 17 de Outubro no Villa Nova Nautic & Nature Hostel, no concelho de Tomar. A iniciativa teve como objectivo partilhar ideias entre empresários da área do turismo, entidades locais e autarquias, para procurar soluções que reduzam a sazonalidade do turismo do interior, especialmente na região do Ribatejo Norte.
Raul Almeida, presidente do Turismo do Centro, começou por referir a sazonalidade e o desequilíbrio entre o turismo do litoral e do interior como os dois grandes desafios a enfrentar. Desenvolver e estruturar produtos turísticos voltados para o interior, como o turismo de natureza, náutico, sustentável, percursos pedestres e cicláveis, são algumas das apostas a desenvolver. “O produto que as pessoas procuram é poder sentir experiências”, afirmou, acrescentando que as pessoas querem usufruir de tudo o que a região tem para oferecer, incluindo a gastronomia, vinhos, cultura, património e tradição. Raul Almeida explicou que é preciso que as entidades regionais definam e estruturem uma rede de produtos entre os vários concelhos.
Hugo Cristóvão, presidente da Câmara de Tomar, deu conta da aposta do município na área do turismo, tendo em conta que “é um ramo da economia que impulsiona também outros sectores”. O presidente referiu que a melhor forma de combater a sazonalidade é criar uma rede de empresários que implementem actividades comuns e oferta diferenciada aproveitando o que de melhor existe no território.
O trabalho em rede, comunicação, inovação e desenvolvimento de produtos e o financiamento dos investimentos públicos e privados em articulação com Grupos de Acção Local (GAL), Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) são parte da estratégia para resolver o problema, sublinhou Jorge Rodrigues, coordenador da ADIRN. Patrícia Araújo, CEO da Biosphere Portugal, também destacou que a estratégia e gestão tem de ser direccionada para a sustentabilidade através da inovação e diversificação, atracção de diferentes tipos de turistas ao longo do ano, valorização da região, estabelecer parcerias e colaboração intra e inter-regionais.

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