Economia | 07-01-2024 18:00

Benavente aumenta 5% apoios a colectividades e instituições

Benavente aumenta 5% apoios a colectividades e instituições
Carlos Coutinho, presidente da Câmara de Benavente

O valor do orçamento para este ano é superior a 41 milhões de euros e foi aprovado em Assembleia Municipal de Benavente pela CDU com o aval do PS. A baixa taxa de execução do orçamento anterior motivou críticas do PSD e do Chega.

A Assembleia Municipal de Benavente aprovou o orçamento para 2024 com os votos favoráveis dos eleitos da CDU e do PS. Os autarcas do PSD e Chega votaram contra o documento e os independentes abstiveram-se. O orçamento tem um montante global de 41.624.935 euros.
Segundo o presidente do município, Carlos Coutinho está previsto no documento um montante de 3,5 milhões de euros para a requalificação do Museu Municipal, do Centro Cultural de Benavente, da Avenida do Tribunal e da praça central de Santo Estêvão. Algumas destas obras têm vindo a arrastar-se no tempo mas segundo o autarca vão começar em Janeiro.
O documento tem ainda verbas cabimentadas para a ampliação do centro escolar de Areias, do jardim-de-infância da Lezíria e da escola secundária em Samora Correia, com o projecto tipo do Ministério da Educação. A autarquia pretende também investir 300 mil euros no Centro de Saúde de Benavente tendo em conta que o edifício já tem infiltrações e o ar condicionado não funciona.
O orçamento prevê um aumento 5% nos apoios às instituições e colectividades do concelho. No desporto está cabimentada uma verba para um novo relvado sintético para o campo de futebol das Portas do Sol, do Grupo Desportivo de Benavente, a requalificação dos balneários da AREPA e 1,5 milhões de euros para a requalificação do pavilhão de trampolins de Santo Estêvão. Está ainda prevista a ampliação do cemitério de Benavente, ampliação da Casa Mortuária de Benavente, aumento da capacidade do cemitério de Samora Correia, ampliação do canil municipal e construção do parque urbano no Porto Alto. Carlos Coutinho explicou que algumas obras previstas neste orçamento só vão estar concluídas em 2025, no final do mandato.
As baixas taxas de execução do orçamento motivaram críticas dos eleitos da oposição. Paulo Cardoso, do Chega, lamentou que o orçamento de 2024 comece com mais de cinco milhões de euros em obras que não foram concretizadas nos anos anteriores. O eleito do PSD, Ricardo Oliveira, não acredita no orçamento porque tem dúvidas que as obras aconteçam. “O que anunciou hoje já disse há um ano e a maioria das obras ou não se iniciaram ou não estão concluídas. O PSD tem dificuldade em acreditar num documento que é falso”, afirmou.

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