Economia | 07-01-2024 21:00

Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa com orçamento de 2,1 milhões de euros

Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa com orçamento de 2,1 milhões de euros
Assembleia de freguesia aprovou orçamento da junta para o próximo ano com recados à gestão socialista

Maioria da despesa é com funcionários e apenas 163 mil euros são para investimento

A Assembleia de Freguesia da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa aprovou um orçamento de 2 milhões e 125 mil euros para o ano 2024. O valor aumentou 14% em relação a 2023, por causa do acréscimo das verbas transferidas da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira para a união de freguesias. Para este ano, o executivo socialista prevê mais de 1 milhão e 495 mil euros de despesa com pessoal, ou seja, mais 42 mil euros em relação a 2023. A junta vai continuar a ser responsável pela manutenção dos espaços verdes, limpeza do espaço público, feiras e mercados e manutenção e aquisição de mobiliário urbano.
O plano plurianual de investimentos tem alocada uma verba de 163 mil euros para a construção de novos ossários, obras na sede da junta da Póvoa de Santa Iria e delegação do Forte da Casa e aquisição de painéis solares para a delegação da junta. O documento prevê ainda a aquisição de uma nova viatura, se possível eléctrica, e um tractor para a equipa de manutenção das zonas verdes. Aquisição de equipamento urbano e construção de um parque canino continuam com rubricas em aberto em 2024. Para o movimento associativo estão destinados 12 mil euros e 10 mil euros para a comemoração do 25 de Abril. A festa anual tem alocada uma verba de 40 mil euros.
O orçamento foi aprovado com 10 votos a favor do PS, Bloco de Esquerda e Coligação Nova Geração (PSD/PPM/MPT). A bancada da CDU optou pela abstenção. A bancada da AIPMF - António Inácio Póvoa mais Forte votou contra o documento. Para a eleita Rosa Barral, o orçamento não passa de um conjunto de intenções para dar forma mas com conteúdo que deixa a desejar. “Numa das freguesias mais jovens do país só mil euros é que estão na rubrica da juventude e cidadania. O parque canino anda a ser falado desde 2017 e ainda não saiu do papel. E depois aparecem 8 mil euros em despesas de tribunal”, disse a autarca.
Francisco Fonseca, eleito do Chega (que também votou contra), criticou o documento porque não vai dar resposta ao lixo e monos que se têm vindo a acumular nas ruas, nem ao mato por cortar nos passeios. “Faltam meios mas também falta empenho. É um não orçamento que adia a resolução de problemas”, criticou.

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