Economia | 26-04-2024 15:00

Sete empresas do Médio Tejo com apoios de 25 milhões do Fundo de Transição Justa

Sete empresas do Médio Tejo com apoios de 25 milhões do Fundo de Transição Justa
Manuel Valamatos destaca a importância do Fundo de Transição Justa, e de outros instrumentos, para a estratégia de desenvolvimento do Médio Tejo

Apoios a empresas do Médio Tejo agora aprovados decorrem do encerramento da central termoeléctrica a carvão do Pego, em Abrantes, em 2021. O objectivo é reforçar o tecido produtivo e promover a diversificação económica desse território.

Sete empresas vão receber apoios de 25 milhões de euros (ME) do Fundo de Transição Justa (FTJ) para projectos de investimento no Médio Tejo, na sequência do encerramento da Central Termoeléctrica do Pego, em Abrantes. A Autoridade de Gestão do Programa Regional do Centro (Centro 2030) revela que foram seleccionadas duas grandes empresas, duas médias empresas e três pequenas empresas, localizadas em diversos municípios do Médio Tejo (Abrantes, Entroncamento, Vila Nova da Barquinha e Ourém). Estima-se que sejam criados 209 novos empregos com estes investimentos, dos quais 47 são qualificados.
As empresas seleccionadas trabalham em sectores variados, destacando-se a metalomecânica, logística, embalagens em papel/cartão, reutilização de plásticos, construção modular e produção de material ferroviário. “Algumas são empresas que têm origem noutras regiões do país e vêm instalar-se no Médio Tejo, contribuindo para robustecer o tecido produtivo deste território”, sublinha a mesma nota.
A Autoridade de Gestão dá conta que “aprovou sete projectos de empresas, que representam um investimento de 51 milhões de euros (ME), para promover a diversificação económica no Médio Tejo”, tendo referido que “os sete projectos empresariais serão apoiados com 25 ME do FTJ”, que integra o Programa Regional Centro 2030.
O FTJ para a região Centro surge na sequência do encerramento da central termoeléctrica a carvão do Pego, em Abrantes, em 2021, que implicou a perda de 420 postos de trabalho, directos e indirectos, com efeitos negativos na cadeia de valor e um impacto significativo nas actividades económicas locais.
Na mesma nota, a Autoridade de Gestão lembra que o Programa Centro 2030 dispõe de 65 ME do FTJ para “reforçar o tecido produtivo do Médio Tejo e promover a diversificação económica deste território, fragilizado pelo encerramento da Central do Pego e pela consequente perda de empregos e de actividade”.
O presidente da CIM Médio Tejo, Manuel Jorge Valamatos, que também preside ao município de Abrantes, lembrou à Lusa, no dia 8 de Abril, na cerimónia de contratualização de um pacote financeiro de 121,6 ME do Instrumento Territorial Integrado (ITI) com o Centro 20230, a importância do FTJ, e de outros instrumentos, para a estratégia de desenvolvimento da região.
O FTJ “tem alocado 65 milhões euros a serem aplicados na região, face ao encerramento da Central do Pego, declarou, tendo defendido que o mesmo “tem de ser sinónimo da uma rápida reconstrução de um território que ainda sofre com os impactos negativos dado o paradigma e a mudança para uma economia mais verde” e um “catalisador para a inovação, a resiliência e o crescimento sustentável” do Médio Tejo.

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