Economia | 16-07-2024 14:34

Empresários promovem jantar de homenagem ao ex-ministro António Costa e Silva

Empresários promovem jantar de homenagem ao ex-ministro António Costa e Silva
António Costa e Silva trocando número de telemóvel com Manuel S. Fonseca, o editor da Guerra & Paz

O presidente da AIP – Associação Industrial Portuguesa, José Eduardo Carvalho, realçou as qualidades pessoais e profissionais de António da Costa e Silva, assim como a sua história de vida.

Um grupo de cerca de 40 empresários reuniram-se na Póvoa de Santa Iria, na quinta-feira, dia 4 de julho, num jantar de homenagem ao ex-ministro da Economia e do Mar, António da Costa e Silva. Num jantar onde o presidente da AIP – Associação Industrial Portuguesa, José Eduardo Carvalho, foi o único orador, foram realçadas as qualidades pessoais e profissionais de António da Costa e Silva, assim como a sua história de vida que fazem dele uma figura grata na vida política portuguesa, embora a sua condição de não filiado partidariamente.
O jantar contou com empresários das maiores empresas portuguesas, mas também com outros que representavam a pequena economia do país. José Eduardo Carvalho justificou o jantar como um gesto de gratidão pelo espírito de colaboração do ex-ministro dizendo que se o Governo não tem ficado pelo caminho, certamente que o país só tinha a ganhar com a sabedoria, o empenho e a cooperação de António Costa e Silva enquanto ministro da Economia e do Mar. José Eduardo Carvalho confessou que poucas vezes na vida encontrou uma pessoa tão cooperante num governo, com uma grande disponibilidade para trabalhar, que teria dado grandes resultados se o governo de António Costa não tivesse caído. Pelo meio realçou a coragem e a abnegação de António Costa e Silva, recordando que na sua juventude o ex-ministro foi preso político em Angola, o país onde nasceu, tendo sido alvo de tortura, situação que quase lhe custou a vida, e atribuiu a sua coragem e sentido de missão à vida difícil que levou nesses tempos de prisão e tortura.
António Costa e Silva agradeceu a homenagem no final do jantar e num discurso curto, mas afirmativo, realçou que Portugal é um dos países mais seguros do mundo, mas que os portugueses só sabem dar voz à desgraça. Falou ainda daquilo que são as grandes potencialidades do país a nível industrial, e do lado menos positivo que é a burocracia, que impede que sejamos um país próspero, justo e moderno. Criticou ainda a União Europeia por não ter uma política global sobre energia, referindo que ainda há poucos anos dava conferências criticando o facto da Europa estar tão dependente da Rússia, e que nessa altura quase era expulso das salas com a contestação às suas ideias e previsões.
Sobre a sua forma de estar na vida, confirmou que é uma pessoa positiva, que considera a vida preciosa, e que vive todos os dias a pensar como há-de acrescentar coisas boas à sua vida e de todos os que o rodeiam.

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