Economia | 02-10-2024 13:55

2,5 milhões para apoiar micro e pequenas empresas do Médio Tejo

2,5 milhões para apoiar micro e pequenas empresas do Médio Tejo

Sistema de Incentivos de Base Territorial prevê dar um apoio financeiro de 2,5 milhões de euros para as micro e pequenas empresas do Médio Tejo que se candidatem.

As micro e pequenas empresas do Médio Tejo podem candidatar-se, até 16 de Dezembro, ao Sistema de Incentivos de Base Territorial, que conta com uma dotação orçamental do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 2,5 milhões de euros. A informação foi avançada pelo presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo, Manuel Jorge Valamatos. De acordo com o também presidente da Câmara de Abrantes, o Sistema de Incentivos de Base Territorial pretende apoiar financeiramente a criação, expansão e modernização de micro e pequenas empresas, sobretudo nos sectores da indústria transformadora e do turismo. “É um primeiro de muitos apontamentos que nós queremos criar e construir com a CCDR [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional] Centro e com os fundos comunitários para criar as melhores condições para que as nossas empresas possam concorrer a estes fundos que estarão disponíveis”, disse à Lusa o presidente da CIM Médio Tejo.
Segundo o responsável, o objectivo é que essas empresas possam “capacitar, melhorar, inovar e valorizar”, não só na área industrial, mas também na área do turismo. A dotação orçamental indicativa do FEDER tem taxas de financiamento de 50% para “territórios do interior” e de “baixa densidade” (caso de algumas freguesias de Ourém e de Tomar e dos municípios de Abrantes, Constância, Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal e Vila Nova da Barquinha) e de 40% para projectos direccionados para os “restantes territórios” do Médio Tejo (Alcanena, Entroncamento, Ourém, Tomar, Torres Novas).
Uma das condições de financiamento assenta na necessidade da candidatura estar alinhada com a Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial (EIDT) do Médio Tejo, podendo concorrer micro empresas, pequenas empresas e empresários em nome individual. “Este é um primeiro momento de apoios financeiros que vão estar disponíveis para as empresas da nossa região e queremos que este seja um primeiro de muitos momentos em que possamos, digamos, criar condições de financiamentos europeus capazes de alavancar o nosso tecido empresarial, industrial, turístico e outras áreas que desejamos vir a ver fortalecer para um maior dinamismo económico e maior competitividade do território”, frisou Valamatos.
O representante dos 11 municípios da CIM Médio Tejo disse ainda que esta será uma “oportunidade com uma definição muito específica de financiamento para micro e para pequenas empresas, mais na área industrial, nas metalomecânicas, e também no turismo”, em oportunidade de apoio que quer alargar. Por outro lado, Manuel Valamatos defendeu a importância de uma fácil interpretação dos processos para facilitação e agilização das candidaturas. “Espero, e desejamos todos, que a linguagem de interpretação destes fundos comunitários, destes programas de financiamento, seja acessível a todos, que tenham uma linguagem fácil, e que tenha sobretudo a capacidade de todos e qualquer um se poder candidatar e com isto receber apoios comunitários capazes de melhorar, de valorizar, de enriquecer a sua competitividade no território”, notou.

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