Economia | 11-10-2024 07:00

2,5 milhões para apoiar micro e pequenas empresas do Médio Tejo

2,5 milhões para apoiar micro e pequenas empresas do Médio Tejo
Manuel Valamatos, presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo

Sistema de Incentivos de Base Territorial prevê dar um apoio financeiro de 2,5 milhões de euros para as micro e pequenas empresas do Médio Tejo que se candidatem.

As micro e pequenas empresas do Médio Tejo podem candidatar-se, até 16 de Dezembro, ao Sistema de Incentivos de Base Territorial, que conta com uma dotação orçamental do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 2,5 milhões de euros. A informação foi avançada pelo presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo, Manuel Jorge Valamatos. De acordo com o também presidente da Câmara de Abrantes, o Sistema de Incentivos de Base Territorial pretende apoiar financeiramente a criação, expansão e modernização de micro e pequenas empresas, sobretudo nos sectores da indústria transformadora e do turismo. “É um primeiro de muitos apontamentos que nós queremos criar e construir com a CCDR [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional] Centro e com os fundos comunitários para criar as melhores condições para que as nossas empresas possam concorrer a estes fundos que estarão disponíveis”, disse à Lusa o presidente da CIM Médio Tejo.
Segundo o responsável, o objectivo é que essas empresas possam “capacitar, melhorar, inovar e valorizar”, não só na área industrial, mas também na área do turismo. A dotação orçamental indicativa do FEDER tem taxas de financiamento de 50% para “territórios do interior” e de “baixa densidade” (caso de algumas freguesias de Ourém e de Tomar e dos municípios de Abrantes, Constância, Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal e Vila Nova da Barquinha) e de 40% para projectos direccionados para os “restantes territórios” do Médio Tejo (Alcanena, Entroncamento, Ourém, Tomar, Torres Novas).
Uma das condições de financiamento assenta na necessidade da candidatura estar alinhada com a Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial (EIDT) do Médio Tejo, podendo concorrer micro empresas, pequenas empresas e empresários em nome individual. “Este é um primeiro momento de apoios financeiros que vão estar disponíveis para as empresas da nossa região e queremos que este seja um primeiro de muitos momentos em que possamos, digamos, criar condições de financiamentos europeus capazes de alavancar o nosso tecido empresarial, industrial, turístico e outras áreas que desejamos vir a ver fortalecer para um maior dinamismo económico e maior competitividade do território”, frisou Valamatos.
O representante dos 11 municípios da CIM Médio Tejo disse ainda que esta será uma “oportunidade com uma definição muito específica de financiamento para micro e para pequenas empresas, mais na área industrial, nas metalomecânicas, e também no turismo”, em oportunidade de apoio que quer alargar. Por outro lado, Manuel Valamatos defendeu a importância de uma fácil interpretação dos processos para facilitação e agilização das candidaturas. “Espero, e desejamos todos, que a linguagem de interpretação destes fundos comunitários, destes programas de financiamento, seja acessível a todos, que tenham uma linguagem fácil, e que tenha sobretudo a capacidade de todos e qualquer um se poder candidatar e com isto receber apoios comunitários capazes de melhorar, de valorizar, de enriquecer a sua competitividade no território”, notou.

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