Adega do Cartaxo fecha o ano com um Fernão Pires de maceração a frio e um Castelão ‘glu-glu’
Depois do vinho comemorativo dos 70 anos e dos reserva banco e tinto os novos vinhos confirmam que está a chegar a todos os palatos.
Inspirada na região, no rio que a atravessa e nas suas castas rainhas, a Adega do Cartaxo estreia uma marca com o Tejo em destaque nos rótulos de um branco de Fernão Pires e de um tinto de Castelão. São dois vinhos com perfis bastante diferentes dos que a Adega e o enólogo Pedro Gil têm criado.
Um branco com maceração pelicular, feita a frio, e um tinto com pouca extracção e perfil assumidamente ‘glu-glu’ (Vinhos abertos de cor, ligeiros no corpo e fáceis de beber). Com um caminho bastante sustentado e bem-sucedido, numa linha de vinhos clássica, a Adega do Cartaxo tem vindo a apostar em novas formas de vinificação, que se traduzem em vinhos “alinhados” com as tendências actuais. Mostra assim, de forma efectiva, que um grande produtor pode, deve e até tem mais espaço de manobra e matéria-prima para fazer vinhos de nicho, chegando, com o seu portefólio de A a Z, a todos os palatos.