Abertura do novo Mercadinho de Arruda dos Vinhos apontada para Abril
Obras no espaço estão na fase final depois de um impasse de seis anos causado pela falência do primeiro empreiteiro que estava a realizar os trabalhos.
Se tudo correr como previsto, sem mais sobressaltos, o novo Mercadinho de Arruda, em Arruda dos Vinhos, deverá abrir portas em Abril, notou o presidente do município, Carlos Alves, na última assembleia municipal. A obra de adaptação do antigo mercado municipal da vila andou num impasse durante seis anos, depois da empresa que inicialmente estava a fazer a obra ter entrado em insolvência. O projecto foi anunciado em 2018 e nesse ano apresentado aos comerciantes, prometendo revolucionar o conceito do espaço, adaptando-o aos tempos modernos, com zonas de refeição, fruição e lojas, além das tradicionais bancas do mercado e de uma enoteca que será destinada a promover os vinhos de Arruda.
As obras no espaço, como O MIRANTE já tinha noticiado, arrancaram no último Verão e a expectativa do presidente do município, Carlos Alves, é de que as obras desta vez cheguem ao fim. “O grosso da obra será feito agora, mas a empresa está já a avaliar os trabalhos necessários em termos de saneamento. As adversidades deste procedimento foram muitas, o histórico é comprido, mas espero que desta vez tenham sido ultrapassadas e que se leve a obra até ao fim”, explicou o autarca antes do final do ano.
Recorde-se que já lá vão seis anos desde que o mercado de Arruda dos Vinhos entrou em obras, visando a sua adaptação e modernização, mas até hoje os trabalhos ainda não foram concluídos, o que tem gerado queixas da comunidade e de alguns autarcas da oposição. Sobretudo do vereador do PSD, João Cavaco, que tem questionado em reuniões de câmara quando é que a obra chega ao fim. A empreitada foi inicialmente adjudicada por um valor a rondar os 200 mil euros, com quase metade do valor a ser co-financiado por fundos comunitários. Mas esse valor escalou após a pandemia para quase meio milhão de euros. Quando a firma que estava a realizar a obra abriu insolvência, o município viu-se obrigado a lançar novo procedimento concursal para tentar concluir os trabalhos.