Construção da Loja do Cidadão no Cartaxo já pode avançar
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A Loja do Cidadão no Cartaxo vai ser construída de raiz na Rua do Jardim, no Cartaxo, em frente à antiga escola primária do Centro. Ministra da Juventude e Modernização garantiu reforço financeiro ao projecto e destacou a importância para a população de centralizar os serviços.
A assinatura do auto de consignação da empreitada da Loja do Cidadão no Cartaxo realizou-se a 5 de Fevereiro, um dia após um reunião com moradores sobre o projecto. A ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, assistiu à assinatura e garantiu um reforço financeiro para o projecto orçamentado em 1,7 milhões de euros, dos quais 1.1 milhões financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O secretário de Estado da Modernização e Digitalização, Alberto Rodrigues da Silva, e a presidente do conselho directivo da Agência para a Modernização Administrativa (AMA), Sofia Mota, estiveram também na sessão.
O equipamento vai ser construído de raiz na Rua do Jardim e centralizar a Autoridade Tributária e Aduaneira, o Instituto dos Registos e Notariado, o Instituto da Segurança Social e o Espaço do Cidadão num só local. O projecto vai tornar o jardim mais aprazível e criar uma ligação pedonal entre a Rua do Jardim e a Avenida João de Deus, facilitando o acesso a esta avenida. Nas palavras do presidente da Câmara do Cartaxo, João Heitor (PSD), a obra representa não só uma melhoria qualitativa muito significativa na forma e na qualidade dos serviços, como também a revitalização de uma zona importante da cidade, disse no seu discurso, garantindo que é com essa energia e vontade que vão continuar a trabalhar, a desenvolver projectos e a concretizá-los, com o firme propósito de servir melhor o Cartaxo, a comunidade e a região.
Margarida Balseiro Lopes explicou que vão ser construídas 31 lojas no país até Junho de 2026 e defendeu que não podemos investir no digital sem investir na capacitação das pessoas. “O digital não é uma ferramenta para alguns, é uma oportunidade para todos”, realçou. Segundo a autarquia, a localização escolhida teve em conta as imposições da Agência para a Modernização Administrativa e três premissas definidas pelo executivo: respeito pelo património, reabilitação do espaço público e valorização de uma zona habitacional e central da cidade.
As restantes soluções consideradas e avaliadas pelo executivo e pelos serviços municipais ou não tinham a dimensão suficiente (eram necessários 800 metros quadrados) ou implicavam a destruição de espaço verde e o desrespeito pelo património histórico da cidade. “Nada acrescentavam de valorização ao espaço público, nem sequer ao espaço habitacional envolvente”, referiu João Heitor no âmbito da apresentação dos estudos efectuados.