Economia | 08-05-2025 18:56

Decadência económica foi tema de debate na reunião de câmara de Tomar

Decadência económica foi tema de debate na reunião de câmara de Tomar

O vereador do PSD, Luís Honório, levantou questões sobre aquilo que diz ser uma decadência económica que existe em Tomar há 20 ou 30 anos. O autarca da oposição referiu que actualmente há cerca de 300 lojas fechadas em Tomar. O presidente da câmara, Hugo Cristóvão (PS), considerou o tema pertinente, mas garantiu que o centro histórico da cidade tem hoje mais negócios do que antigamente.

O estado da economia na cidade de Tomar foi tema de debate na última reunião de câmara. O vereador do PSD, Luís Honório, aproveitou uma das suas intervenções para lançar o debate. Para o autarca da oposição, Tomar tem assistido nos últimos 20 a 30 anos a uma decadência económica. “Porque é que se investe tão pouco em Tomar?”, questionou. O autarca alertou que os pequenos negócios estão a passar por dificuldades, existindo actualmente 300 lojas fechadas na cidade. “O que há é restaurantes e hotéis”, apontou. Luís Honório sugeriu que podem ser dados incentivos a pessoas que têm lojas fechadas. “Será que as pessoas deixam de investir em Tomar por insegurança”, perguntou.
Na resposta, o presidente da câmara, Hugo Cristóvão (PS), reconheceu que o tema é pertinente. O autarca explicou que este é um problema que tem afectado Tomar, e não só, desde há 50 anos, com momentos melhores e outros piores. Recordou que, após o 25 de Abril de 1974, várias fábricas fecharam no concelho porque, entre outras razões, perderam o proteccionismo do Estado. Sobre a actualidade, Hugo Cristóvão deu alguns exemplos de melhorias que são visíveis na cidade. Começou por fazer menção às obras na Avenida Nuno Alvares Pereira, local onde antigamente estavam localizados grandes negócios. “Não tenho dúvidas que vai voltar a ser uma rua comercial de excelência”, sublinhou.
Hugo Cristóvão garantiu também que o centro histórico da cidade está hoje melhor do que estava, com mais negócios. Relativamente a medidas para estimular o investimento na cidade, como baixar o IMI e dar recompensas aos investidores, o autarca confessou que não é fácil colocar em prática. Finalmente, o presidente da câmara afirmou que não pode acreditar que a falta de investimento esteja relacionada com segurança. “Tomar é uma cidade segura, é o que dizem os números”, frisou.


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