Economia | 29-06-2025 10:00

Médio Tejo com resposta em rede para proteger população do impacto dos fenómenos climáticos extremos

Médio Tejo com resposta em rede para proteger população do impacto dos fenómenos climáticos extremos

ULS Médio Tejo, em parceria com o Comando Sub-Regional do Médio Tejo da ANEPC, impulsiona resposta inédita em rede para proteger população do impacto dos fenómenos climáticos extremos.

Face à crescente frequência e intensidade dos fenómenos climáticos extremos, a Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo), através da sua Unidade de Saúde Pública, em parceria com o Comando Sub-Regional do Médio Tejo, da ANEPC , promoveu uma reformulação estratégica da resposta regional a estas situações. Foi revogado o antigo “Plano Prévio de Intervenção às Ondas de Calor” e substituído pelo novo “Plano de Coordenação, Antecipação e Resposta no Apoio à População sujeita a Fenómenos Climáticos Extremos” (PCARAP-FCE). Este documento estratégico envolve, de forma sistematizada e integrada, os agentes de protecção civil, forças de segurança, autarquias, Segurança Social e sociedade civil.
Este projecto foi impulsionado em 2023 pela Unidade de Saúde Pública da ULS Médio Tejo, através de um desafio lançado para repensar a abordagem das distintas entidades perante os fenómenos climáticos extremos, cada vez mais frequentes e intensos na região. Esse foi o primeiro passo que levou à concretização do Plano de Coordenação, Antecipação e Resposta no Apoio à População a Fenómenos Climáticos Extremos, uma resposta integrada por parte de todas as estruturas da sociedade e da região, e um instrumento estratégico de protecção da saúde e do bem-estar da população mais vulnerável da região. O plano envolve um esforço coordenado para antecipar riscos, reforçar a resiliência comunitária e proteger a população mais vulnerável aos riscos climáticos: idosos, crianças, portadores de doença crónica, doentes acamados ou dependentes, entre outros, como os trabalhadores de sectores de actividades desenvolvidas ao ar livre.
A resposta incide sobre três eixos principais de actuação. Os dois primeiros têm carácter preventivo, através da requalificação energética das habitações das populações em maior risco, mitigando os efeitos do calor e do frio extremos; e da sensibilização e capacitação da população vulnerável e suas redes de apoio para melhor lidar com os riscos climáticos da região. O terceiro já envolve uma resposta proactiva em saúde e ação social, com mecanismos de deslocação e apoio à população.
“A saúde pública não pode esperar pela emergência para agir”, afirma Casimiro Ramos, presidente do conselho de administração da ULS Médio Tejo. “Este plano é o resultado de uma visão estratégica partilhada, que coloca a protecção das populações mais vulneráveis no centro da resposta às alterações climáticas, mitigando os seus efeitos na saúde da população”, explica o responsável.

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