Economia | 28-07-2025 21:00

Entroncamento reforça orçamento para requalificar margens do Parque do Bonito

Entroncamento reforça orçamento para requalificar margens do Parque do Bonito
Câmara do Entroncamento aprovou reforço financeiro para a requalificação das margens da albufeira do Parque do Bonito - foto O MIRANTE

Câmara do Entroncamento aprovou uma alteração orçamental para financiar um reforço na fase 2 da requalificação das margens da albufeira do Parque do Bonito. A decisão gerou críticas do PSD, que lamenta os cortes que serão feitos em projectos como parques infantis e o pavilhão polidesportivo como consequência do reforço na empreitada.

A Câmara Municipal do Entroncamento aprovou, na reunião de 15 de Julho, uma alteração orçamental para incluir verbas que permitam avançar com a fase 2 da requalificação das margens da albufeira do Parque do Bonito. A presidente Ilda Joaquim explicou que o projecto aplicará as mesmas soluções de engenharia natural usadas na primeira fase, sublinhando que esta alteração orçamental resulta de uma “questão de oportunidade” para aproveitar fundos disponíveis, libertando verbas para outros investimentos no futuro.
A autarca sublinhou ainda que, embora a obra possa ser submetida a financiamento, o seu custo é de apenas 160 mil euros, quando o apoio exige um investimento superior a 200 mil. Por isso, a câmara vai somar esta despesa a outra requalificação já em curso para atingir o valor mínimo necessário e garantir o apoio financeiro. Na discussão da proposta, o vereador Rui Gonçalves (PSD) criticou a medida, alegando que retira verbas a obras que considera prioritárias, como o Centro de Documentação Nacional e Ciência Viva, que perde mais de 36 mil euros, os parques infantis, que veem o seu orçamento reduzido em cerca de 66 mil euros, e o pavilhão polidesportivo, que perde 25 mil euros das verbas previstas para reparações. “Efectivamente, isto são opções políticas, mas algumas custam muito, especialmente os parques infantis e parques polidesportivos, que são espaços fulcrais para a comunidade”, ressalta.
Ilda Joaquim contrapôs frisando que a medida é uma opção de gestão estratégica para garantir mais capacidade de investimento no futuro através do reembolso de candidaturas e uma “questão de não perder de vista o que deixamos de fazer hoje para podermos fazer amanhã”. A proposta foi aprovada por maioria, com votos favoráveis do PS e abstenção do PSD.

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