Imprevistos não travaram dinâmica das Festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo em Coruche

Imprevistos e alterações no programa fizeram parte das festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo, em Coruche. Celebrações não deixaram de ser momento alto no concelho, com movimento comunitário e componente religiosa em grande plano.
As Festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo voltaram a dar vida a Coruche durante a última semana, atraindo milhares de pessoas à vila ribatejana num cartaz que juntou fé, tradição e animação popular. Consideradas um dos momentos altos do calendário festivo da região, as celebrações prolongaram-se por vários dias e confirmaram a forte ligação dos coruchenses às suas raízes culturais e religiosas.
Na cerimónia de abertura, Francisco Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Coruche não poupou elogios àquelas que considerou “as maiores festas da região”. Nas últimas celebrações como presidente, o autarca destacou o trabalho desenvolvido pelos seus executivos para engrandecer a dimensão das festas, tornando-as num evento que aglomera todo o concelho e cada vez mais financiado pelo município. A cerimónia contou ainda com um discurso de Pedro Beato, vice-presidente da entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, que destacou o trabalho desenvolvido pelo município de Coruche na promoção turística da região, sendo as festas o grande reflexo do investimento que tem sido feito nesse sentido.
Influenciadas pela forte componente religiosa, as festividades tiveram um dos seus grandes momentos na habitual procissão em Honra de Nossa Senhora do Castelo, com centenas de fiéis. Mas para além da vertente religiosa, o cartaz das festas de Coruche voltou a destacar-se pelas iniciativas culturais e taurinas. A tradicional entrada e largada de toiros pelas ruas do centro histórico foi um dos eventos mais concorridos, atraindo visitantes e aficionados de toda a região. Na arena, a corrida de toiros voltou a ser ponto alto do programa, confirmando a tradição e a identidade ribatejana da vila. Na manhã de domingo, 17 de Agosto, o Cortejo Histórico e Etnográfico saiu pelas ruas com cerca de um milhar de participantes, numa recriação de quadros históricos por parte de várias dezenas de associações de todo o concelho.
A edição deste ano das celebrações contou com alguns imprevistos, em especial o cancelamento do fogo-de-artificio, um dos pontos de destaque habitual da programação. O momento, inicialmente marcado para 15 de Agosto, chegou a ser adiado para dia 18, mas o estado de alerta do país face aos incêndios impediu que o espectáculo pirotécnico sobre o rio Sorraia subisse aos céus. Na noite de 14 de Agosto, uma falha de luz em parte do recinto festivo também condicionou a animação nocturna.