Economia | 22-08-2025 18:00

Samora Correia voltou a afirmar-se como palco maior das tradições da região

Festas destacaram-se por várias enchentes nas tradicionais largadas de toiros pelas ruas, articulando momentos de fé e tradição. Tarde de sábado foi dedicada ao campino e não faltaram romarias pelas ruas.

As festas em Honra de Nossa Senhora de Oliveira e Nossa Senhora de Guadalupe voltaram a mobilizar Samora Correia ao longo da última semana, num programa que juntou fé, tradição, cultura e convívio e que se prolongou até segunda-feira. Foram quatro dias intensos que encheram as ruas da cidade de visitantes e de momentos marcantes, confirmando uma vez mais a importância destas celebrações no calendário religioso e popular da cidade. A Associação Recreativa Amigos de Samora, principal organizadora das festividades, reconheceu mais uma vez o sucesso das celebrações, que são o ponto alto das festas populares na cidade.
O cartaz contou com vários momentos religiosos, como missas e procissões em honra das padroeiras, que reuniram centenas de fiéis. Mas o programa destacou-se também pelo equilíbrio entre a componente cultural e taurina, num ambiente que é parte da identidade de Samora Correia. Entre os momentos mais sentidos esteve a homenagem ao campino João Inácio “Janica”, figura respeitada e recordada com emoção pela população, que viu reconhecido o seu contributo para a preservação das tradições locais.
No sábado, dia 16, um dos pontos altos das festas foi a tradicional passagem do toiro pela Avenida O Século, evento que voltou a juntar milhares de pessoas no centro da cidade. O momento, de grande simbolismo para os samorenses, trouxe emoção e espectáculo a quem se concentrou ao longo da avenida para assistir a uma das imagens mais emblemáticas da festa. A animação prolongou-se durante a noite com música, arraiais e actividades culturais que garantiram o convívio intergeracional. Na noite de sábado, a Rua Almirante Cândido dos Reis recuou a outros tempos com o arraial “Rua do Bona”, promovido pela Associação Social Amigos de Samora Correia. A programação envolveu sardinha à descrição e uma noite de fados, relembrando os arraias que decorreram naquela mesma dura durante os anos 70 e 80.
O fecho das festas fez-se na segunda-feira com a tradicional corrida de toiros, que lotou a praça e encerrou o programa em ambiente de festa. O espectáculo taurino confirmou a forte ligação da terra à festa brava, atraindo público não só de Samora Correia mas também de concelhos vizinhos. Entre fé, música, cultura e tradição, as festas em honra de Nossa Senhora de Oliveira e Nossa Senhora de Guadalupe voltaram a afirmar Samora Correia como um dos principais palcos festivos do Ribatejo, mantendo viva a herança cultural e a identidade que distingue a cidade.

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