Cartaxo já vendeu 34 lotes do Valley Park a mais de uma dezena de empresas diferentes

Presidente da câmara, João Heitor, destacou o crescente dinamismo empresarial no parque de negócios da cidade e afirmou que foram definidos prazos e regras para evitar especulação imobiliária no espaço.
O presidente da câmara, João Heitor, revelou que o município já concluiu a venda de 34 lotes do Valley Park a 13 empresas, metade delas oriundas do concelho e as restantes de fora. Só numa semana foram escriturados mais 17 lotes, um sinal que, segundo o presidente, mostra a crescente procura pela zona empresarial.
Uma das empresas, a Gazcorp, já avançou com as obras no local e para João Heitor, o arranque das construções é a prova de que o projecto está a concretizar-se e a gerar investimento real, sublinhando ainda que as vendas estão associadas a prazos obrigatórios para apresentação de projectos, início e conclusão de obras, de forma a prevenir a especulação imobiliária. João Heitor adiantou também que o município, que detém 23% do capital do Valley Park, tem investido na melhoria de infraestruturas de suporte, como a ligação do furo à rede de abastecimento e a renovação da ETAR, obras que estão já em fase de conclusão. “É um motivo de satisfação para todos ver que o Cartaxo está a atrair empresas e que o esforço feito começa a dar frutos”, resumiu.
Recorde-se que o Parque de Negócios do Cartaxo é uma Área de Localização Empresarial (ALE) composta por 86 lotes destinada a usos industriais, logísticos, comércio e serviços e tem como objectivo proporcionar a instalação e desenvolvimento empresarial em solução que assegure adequados níveis de sustentabilidade ambiental, social e económica. Tal como O MIRANTE noticiou, recentemente foi aprovado em assembleia geral o Relatório e Contas do Valley Park referente ao exercício de 2024, onde se regista um resultado líquido positivo após impostos no valor de 27.510 euros e um EBITA também positivo de 100.838 euros.