Economia | 01-12-2025 07:00

Do leitão à ginja são vários os sabores que dinamizam a Vila Medieval de Ourém

Do leitão à ginja são vários os sabores que dinamizam a Vila Medieval de Ourém
Augusto Gonçalves e Francisco Ferreira

Leitão & Companhia é o mais recente estabelecimento aberto na Vila Medieval de Ourém e está a conseguir promover uma maior afluência de turistas e visitantes. Ginjinha d’Castelo de Ourém já é marca de referência da casa.

Francisco Ferreira, proprietário do Leitão & Companhia, sediado na freguesia de Fátima, Ourém, abriu um segundo espaço na Vila Medieval de Ourém. O MIRANTE foi até à Vila Medieval para conhecer o espaço e o proprietário e perceber se a dinâmica turística é satisfatória para quem tem comércio e porta aberta.
Localizado no centro da praça da Vila Medieval de Ourém, Francisco Ferreira abriu em Julho deste ano um espaço dedicado ao leitão, já conhecido pelos habitantes da região do Médio Tejo. Com orgulho das suas raízes, Francisco Ferreira decidiu abrir um segundo espaço no concelho que está a ser um sucesso desde a sua inauguração. O objectivo, explica, é tentar dar uma oferta diversificada a um espaço histórico, onde se situa o Castelo e os Paços do Conde de Ourém, e que é visitado por milhares de turistas ao longo do ano.
Francisco Ferreira adquiriu o espaço onde funcionou o Ginja Real Bar e uniu os conceitos do leitão com a ginja tradicional da região. O restaurante é um espaço agradável e acolhedor com cerca de 25 lugares sentados, onde se experiencia a tranquilidade da própria vila. O proprietário afirma estar muito satisfeito com o projecto e não tem dúvidas de que a Vila Medieval está a crescer a nível turístico, também devido aos investimentos realizados pela autarquia. Em relação a aspectos a melhorar, Francisco Ferreira refere que é essencial investir em novos acessos, como a construção de um teleférico entre a cidade e a vila medieval, algo que já foi equacionado pelo poder local.
O MIRANTE também falou com o proprietário do estabelecimento Ginjinha d’Castelo de Ourém, um espaço também ele histórico, com portas abertas há várias décadas. Augusto Gonçalves, de 78 anos, não tem dúvidas de que a vila medieval está a cada vez mais dinâmica e preparada para receber turistas. A Ginjinha d’Castelo de Ourém é um negócio familiar, que já pertenceu aos avós de Augusto Gonçalves e à sua mãe, de quem herdou o estabelecimento, que foi inaugurado em 1912, há mais de um século.
O café já foi uma pequena mercearia, “um hipermercado da época”, explica Augusto Gonçalves em jeito de brincadeira. Devido ao aparecimento das grandes superfícies, a mercearia ficou obsoleta e em 1993 mudou o registo do espaço e transformou no café hoje é referência e mantém o segredo de família, a famosa ginjinha.

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