Cátia Almeida começou a trabalhar no restaurante McDonalds, no Porto Alto, na altura da abertura do mesmo, há cinco anos e não teve que abandonar a actividade de artesã que desenvolvia. Embora nem sempre seja fácil conciliar as duas actividades, diz que sempre teve apoio da empresa.
“(…) faço uma gestão do meu horário com o gerente do restaurante que me permita continuar a trabalhar nas peças. Consegui trazer para esta equipa e restaurante a minha arte ao serviço de todos, desde decorações festivas, concursos internos com os colegas e decorações no nosso McCafé. A minha área e arte esteve, está e estará sempre ao dispor de todos e todos sabem que podem sempre contar comigo nesta linda caminhada. Agradeço a todos por isso também pois é um crescimento mútuo”, testemunha.
Ana Margarida Teixeira, franquiada McDonald’s no Porto Alto e Carregado, confirma que a flexibilidade de horários é uma realidade e explica porquê. “Na McDonald’s pode encontrar-se uma equipa diversificada, onde os colaboradores definem o seu horário conjugando as suas necessidades com as do restaurante permitindo conciliar o trabalho com estudos, com outro trabalho ou outra actividade de investimento pessoal. Ao garantirmos a flexibilidade dos horários de trabalho incentivamos o crescimento pessoal e profissional”.
A paixão de Cátia Almeida pelo artesanato vem da infância. Tendo crescido num ambiente de inovação, criação e motivação para o artesanato, lembra-se de ver o pai a fazer alguns trabalhos, nomeadamente as peças para um presépio gigante que era feito no Porto Alto.
Conta que, em 2014, quando estava grávida da filha Amélia, e tendo necessidade de repouso numa certa altura da gravidez, começou a ocupar tempo e decidiu pintar duas cabaças que estavam em casa dos avós. Uma como um campino e outra como um saxofonista. Teve logo compradores e desde aí nunca mais parou, nem quando foi admitida na equipa McDonalds.
“Eles recebem esta minha actividade muito bem, com orgulho no meu talento. Aliás, por vezes, por ter este gosto pela criação, faço e ajudo os meus colegas com algumas ideias na decoração e presentes no restaurante em dias festivos e até já tenho algumas obras de artesanato minhas alusivas às profissões da McDonalds, em diferentes restaurantes do país”, sublinha a artesã que, para além de ter o seu trabalho divulgado nas redes sociais e de participar em feiras, tem a funcionar um espaço físico no nº 60 da Avenida Nossa Senhora de Guadalupe, no Porto Alto.
O caso de Cátia Almeida não é único na McDonalds’s. Para além das pessoas que equilibram estudos com o trabalho Ana Margarida Teixeira explica que nos seus restaurantes há quem desenvolva talentos em diversas áreas. “Temos uma pessoa com talento para a fotografia no Porto Alto e, por exemplo, durante a pandemia quisemos fazer um evento de convívio virtual e descobrimos na nossa equipa pessoas com um grande talento informático, e em vídeo e som, que criaram de raiz um evento em directo espectacular, com cenário e jogos virtuais onde todos participaram”.
A franquiada acrescenta que tal não é impeditivo de uma carreira na McDonald’s, sendo prova disso o facto de mais de 90% dos gerentes McDonald’s terem começado a sua carreira como funcionários – a maioria em regime de part-time – nos restaurantes, e cerca de 50% dos colaboradores da sede da McDonald’s em Portugal terem começado por trabalhar nos restaurantes.
“O nosso supervisor de operações por exemplo, começou com um trabalho em part-time em complemento com os estudos e na equipa de gestão do Carregado temos um elemento da equipa que acabou de ser recentemente promovido a Gerente de Turno e que fazia um part-time apenas aos fins-de-semana. Também na equipa de gestão do Porto Alto temos um elemento com um percurso semelhante, que iniciou com um trabalho em part-time e hoje continua a equilibrar os estudos com a função de Gerente de Turno. Também temos vários treinadores e relações públicas que iniciaram como colaboradores em part-time e hoje desempenham funções de maior responsabilidade no restaurante”, refere Ana Margarida Teixeira. Apesar da sua actividade como artesã Cátia Almeida também tem evoluído profissionalmente uma vez que começou como funcionária e hoje é Treinadora.