Dar condições para se aproveitarem os espaços exteriores em Almeirim
O presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro, sublinha que tem crescido a apetência das pessoas pelos espaços exteriores e a autarquia tem acompanhado essa tendência, dotando o concelho de condições e apostando também no desenvolvimento do desporto.
As questões do bem-estar estão cada vez mais na ordem do dia. A pandemia mudou-nos a forma de olhar várias áreas da sociedade e passámos a dar importância a aspectos ou situações que antigamente não tinham essa relevância. A maior apetência para aproveitar os espaços exteriores, que vinha a registar-se anteriormente, foi exponenciado nos últimos três anos. A importância do exercício físico levou-nos
a concretizar intervenções como o parque de merendas na Raposa ou a projectar os parques urbanos de Benfica do Ribatejo e de Fazendas de Almeirim.
O Largo Dr. Moita em Cortiçóis, meio hectare no centro deste lugar, vai entrar em obras neste Verão. Os Charquinhos e a zona envolvente ao IVV vão a concurso em breve. A melhoria da mobilidade sustentável com novas vias e novas regras leva a um incentivo das caminhadas e do uso da bicicleta. Uso esse que apoiamos anualmente com um subsídio à compra até 200 unidade. Esta mudança de hábitos das pessoas, leva a que se sintam melhor através da melhoria da sua qualidade física.
Por vezes qualidade de vida está associada a mais dinheiro ou mais gasto, mas a verdade é que qualidade de vida na nossa perspectiva está associada a um prazer de viver de uma forma diferente, que se consegue muitas vezes com pequenas coisas. Apostamos no desporto, sobretudo no informal, com circuitos de manutenção e espaços seniores. Apostamos numa actividade cultural diversa que promove novas experiências e em muitos casos interacções em família.
É óbvio que uma aposta na saúde, sobretudo na saúde mental, algo que temos feito com a contratação de várias psicólogas, é importante para dotar, sobretudo as nossas escolas, de recursos que ajudem a prevenir e ajudem a tratar situações que nos impedem de ter uma maior qualidade de vida. Até as hortas urbanas podem ser ofertas de qualidade de vida, uma vez que promovem o contacto com a terra, a convivência, e distraem dos problemas quotidianos. Saúde e bem-estar podem e devem ser vistos de uma forma mais abrangente, até porque o ser humano é também ele resultado de múltiplas interacções pessoais e com o meio que o rodeia. Ao pensarmos a cidade, as aldeias e as vilas devemos ter isso cada vez mais em conta. Na minha opinião é isso que temos feito ou pelo menos tentado sempre fazer.