Casos de cancro de pele aumentaram
O médico João Aranha admite que o cancro de pele já não pode ser visto como uma doença rara.
O dermatologista João Aranha afirma que os casos de cancro de pele aumentaram entre 20 a 30% nas duas últimas décadas. Médico há mais de três décadas, exercendo no Hospital Distrital de Santarém e com consultórios na Chamusca, Santarém e Torres Novas, o especialista admite que já não se pode olhar para o cancro de pele como uma doença rara. Embora reconheça que as pessoas estão mais conscientes da importância de proteger a pele, João Aranha afirma que ainda não sabemos dosear o tempo em que estamos expostos, assim como a necessidade de proteger a pele para evitar riscos.
Como sinais de alerta, o médico sugere que as pessoas estejam atentas ao seu corpo e aos sinais que vão aparecendo ou crescendo. “É importante ter em atenção a alteração do aspecto do sinal. Sinais mais planos, mais escuros e maiores devem merecer mais atenção do que outros. Os sinais maus têm tendência a inflamar mais”, alerta. Evitar a exposição solar nas horas de maior calor, colocar protector solar e utilizar chapéus, são bons mecanismos para prevenir o surgimento do cancro de pele. João Aranha é bastante crítico em relação à utilização de solários. Na sua opinião, a existência de solários em Portugal não faz sentido porque temos muitos dias de sol por ano.