Especiais | 02-05-2024 10:00

O folclore e a música tradicional sobrevivem nos rodapés dos programas de festas

Nas vilas e aldeias do interior, pais encaminham filhos para os ranchos folclóricos, mostrando-lhes, orgulhosos, as suas raízes, antes de eles serem afogados no som padronizado que soa igual em todo o mundo.

A Festa da Ascensão da Chamusca dá palco a tradições e entre elas estão as músicas e danças folclóricas. Os ranchos folclóricos e grupos tradicionais resistem no concelho da Chamusca e em muitos outros por todo o país. E resistem muitas vezes nas cidades, por teimosia de quem para lá migra a partir do interior.
Vale a pena aproveitar a festa da Chamusca, para os ver e ouvir, enquanto ainda lhes é dado um espaço mínimo nos rodapés dos programas das festas, agora que já foram banidos das rádios e das televisões.
Dia 6 de Maio, segunda-feira, às 22h00, sobe ao palco a Orquestra Típica Scalabitana, com os trajes e instrumentos característicos do Ribatejo, para interpretar um reportório inspirado no folclore e na música popular portuguesa. São cerca de 40 elementos, com idades compreendidas entre os 12 e os 65 anos.
Nos outros dias, no Palco Arraial, actuam outros grupos. Dia 7, terça-feira, às 20h00, o Rancho Folclórico da Parreira, e no dia 9, quinta-feira, também à noite, o Grupo de Danças e Cantares da Chamusca e Ribatejo e o Rancho Folclórico e Etnográfico de Pinheiro Grande.
No dia 10, sexta-feira à noite, é a vez do Rancho da Associação de Danças e Cantares “Os Camponeses” da Carregueira e o Rancho Folclórico Etnográfico e Infantil da Carregueira. Na tarde de sábado, 11 de Maio, a partir das 17h45, decorre um festival de folclore.

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