Vomera cresce nas obras públicas, instalações industriais e na habitação “premium”
Empresa de Delphine Gerardo e Sérgio Santos tem sede em Santarém e presta serviços de engenharia e construção.
A VOMERA - Building Solutions - Serviços de Engenharia e Construção, com sede em Santarém, presta serviços de engenharia e construção, actuando essencialmente no ramo das obras públicas; no ramo do segmento habitacional “premium” e no segmento de instalações industriais.
Criada por Delphine Gerardo e Sérgio Santos, com o objectivo de responder a um mercado cada vez mais exigente, desenvolve soluções à medida do cliente nas áreas da engenharia e construção e tem no capital humano o seu maior activo.
Sem dificuldade na obtenção de materiais, a empresa, tal como outras do sector, enfrenta actualmente problemas ao nível da contratação de mão de obra, tendo recorrido a trabalhadores estrangeiros nas alturas mais críticas.
“Em virtude das fortes relações que temos com algumas geografias do continente africano, temos conseguido suprimir parte deste problema, mas ele vai perdurar durante muito tempo. Na altura da crise de 2008-2012, muitos profissionais emigraram e as escolas técnicas e universidades deixaram de formar. Agora, com o nível de procura privada a aumentar e o sector das obras públicas alavancado pelo PT2030 e PRR a lançar vários concursos, alguns de grande escala, o problema adensou-se”, explica Sérgio Santos.
Apesar de tudo a Vomera tem mantido uma equipa de 130 profissionais especializados afectos aos seus quadros e mais de 200 colaboradores indirectos. Os sócios-gerentes acreditam que o projecto diferenciador que lideram fez e continua a fazer a diferença e isso é um atractivo para fixar trabalhadores.
O empresário e engenheiro civil identifica ainda, como problemas para o sector onde desenvolve a sua actividade, a necessidade de aumento de produtividade e a baixa dos impostos. “Nós vivemos num país de pequena escala, onde a produtividade é um tema crucial ao nosso desenvolvimento, entenda-se, produzimos muito pouco para a capacidade que temos. É preocupante quando se fala em redução da semana de trabalho para quatro dias quando temos estes valores de produtividade”, sublinha.
E acrescenta que, sendo que os impostos sobre o trabalho são dos mais altos da União Europeia e tendo o país um sistema fiscal que não incentiva o investimento privado, nem existindo apoio ao crescimento sustentado das empresas, o crescimento é difícil e isso é agravado pela morosidade dos processos de decisão administrativa, licenciamento e processos jurídicos. “Devíamos ter os serviços locais e centrais do Estado a trabalhar para que a economia pudesse prosperar e não para lhe criar constrangimentos ao crescimento”, observa.
A empresa atravessa o seu quinto ano de existência e antecipa que se aproximam um conjunto de novidades no que concerne à actuação no mercado, à imagem e à arquitectura empresarial, que no seu todo representam o cumprimento do plano estratégico dos primeiros cinco anos de empresa e posicionam-na para os desafios dos próximos cinco anos, num plano mais ambicioso e sustentado num conjunto de novidades que serão reveladas em breve.