Especiais | 31-05-2024 21:00

HACL – Sociedade de Construções continua a apostar no crescimento consolidado

HACL – Sociedade de Construções continua a apostar no crescimento consolidado
REVISTA DE ARQUITECTURA IMOBILIÁRIO, CONSTRUÇÃO ENERGIA E ENGENHARIA
HACL, gerida por Ana Carla Lopes (ao centro) é uma empresa com mais de 20 anos de experiência no ramo da construção civil. foto DR

Para Ana Carla Lopes, gerente da HACL, os grandes investimentos em obras públicas nos próximos anos exigem capacidade de adaptação às empresas, mas a legislação e a burocracia processual terão que ser simplificadas.

A HACL é uma empresa familiar constituída há mais de 20 anos no concelho da Chamusca que se dedica ao ramo da construção civil em obras públicas e privadas, nomeadamente construção de edifícios de serviços, escolas, creches, lares de idosos, quartéis de bombeiros, centros de saúde, e também edifícios multifamiliares, espaços comerciais, moradias unifamiliares, armazéns e arranjos exteriores.
Em termos de áreas geográficas a HACL tem apostado, para além do distrito de Santarém, também nos distritos limítrofes de Castelo Branco, Portalegre, Évora e Lisboa. A empresa, para estar mais centralizada em termos de serviços, tem desde há alguns anos filial em Santarém embora mantenha os estaleiros centrais na Parreira, concelho de Chamusca.
A HACL tem realizado algumas obras emblemáticas na região como foi o caso da remodelação da Arena de Almeirim ou a execução do edifício do CDOS do distrito de Santarém, sendo que actualmente poderá destacar as empreitadas das residências de estudantes da ESES no Instituto Politécnico de Santarém, o edifício da CACI (Centro de Actividades e Capacitação para a Inclusão) de Mora e a futura sede do Edifício da Junta de Freguesia de Fazendas de Almeirim.
O sector da construção civil tem sofrido nos últimos anos uma crise grave de mão-de-obra, situação que também afecta a HACL, que está continuamente à procura de colaboradores responsáveis para integrar os seus quadros. Também a nível de fornecimento de materiais, apesar de neste momento a situação estar mais estável, há diversas áreas onde se têm verificado rupturas de stocks, que atrasam entregas e consequentemente as obras. A engenheira Ana Carla Lopes, gerente da HACL, refere que as duas situações conjugadas têm dificultado por vezes o cumprimento das condições contratuais no que diz respeito a prazos, embora se verifique que os vários intervenientes do sector (donos de obra, fiscalizações, projectistas, entre outros), de uma forma geral, estão sensibilizados para esta problemática. Por esse motivo a HACL procura ter bom senso ao concorrer às empreitadas e tenta avaliar com consciência a capacidade para execução das mesmas.
Tendo em conta a perspectiva para os próximos anos no mercado das obras públicas, de muito trabalho, seja para cumprimento dos programas do PRR, seja caso avancem as obras previstas e divulgadas pelo novo Governo, como é o caso do novo aeroporto, do TGV ou da nova ponte sobre o rio Tejo, as empresas do sector terão de se preparar para os desafios. Para haver esta capacidade de execução, Ana Carla Lopes refere que será necessário rever alguma legislação e burocracia processual exigida às empresas e que muitas vezes dificulta o andamento dos processos. “Caso tal não aconteça iremos, uma vez mais, desperdiçar fundos europeus que em muito poderiam ajudar no desenvolvimento de algumas estruturas no país”, sublinha. A visão de futuro a médio/longo prazo da HACL é continuar a crescer de forma consolidada e estratégica, tendo sempre em conta a premissa de que ‘reconstruindo o passado, construímos o futuro”.

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