Especiais | 08-06-2024 07:00

“É perigoso haver pivôs de rega a mandar água para as estradas”

“É perigoso haver pivôs de rega a mandar água para as estradas”
ESPECIAL FEIRA DE AGRICULTURA
Martinho dos Santos Pedro e a filha, Mónica Pedro

Directora de Comunicação da Martinho Auto, Mónica Almeida Pedro, valoriza os agricultores mas critica abusos.

A Martinho Auto é uma oficina multimarca, já com mais de trinta anos de experiência na reparação automóvel. Localizada na Zona Industrial de Santarém, dispõe de serviços de bate-chapa e pintura, mecânica, electricista e lavagem. Trabalha com todas as companhias de seguro e empresta veículos de cortesia aos seus clientes.
Mónica Almeida Pedro, é a directora de comunicação da empresa e apesar da mesma não ter ligação directa com a Feira Nacional da Agricultura, sente que o evento é muito importante para a região. “Move muita gente numa só semana e isso é muito benéfico para quem cá trabalha. Mesmo para o sector automóvel”, justifica.
No Ribatejo e nas estradas que circundam as zonas agrícolas é muito comum, principalmente nas alturas de maior actividade, formarem-se filas atrás de tractores que circulam a velocidade reduzida. Apesar dos transtornos que isso possa causar a quem tem pressa de chegar ao seu destino, Mónica Almeida Pedro recomenda paciência e calma.
“É importante respeitar uma distância segura em relação ao veículo da frente, e a distância deverá ser ainda maior quando se trata de máquinas agrícolas muito grandes, em trânsito. Temos que ser compreensivos”.
Mas a compreensividade é menor quando lhe acontece o carro ser atingido, de repente, por uma jacto de água de um sistema de rega, colocado sem respeito por quem circula de carro.
“Já me aconteceu levar com um repuxo de água de um pivô que por sinal estava a mandar água para a estrada, o que, para alem de perigoso é um desperdício enorme de água”, refere a Directora de Comunicação da Martinho Auto.
Episódios como o que relata, não abalam a sua vontade de valorizar os agricultores e a actividade agrícola. “Sinto, cada vez mais, que devíamos apoiar os pequenos produtores porque não são devidamente valorizados e acabam por ser abafados pelas grandes superfícies. Se não forem eles deixam de existir alimentos biológicos e mais saudáveis. E se tudo for muito industrializado deixa de haver identidade própria”, refere, acrescentando que tenta sempre comprar produtos nacionais e da região.
E ainda a propósito da Feira Nacional de Agricultura, deixa um convite aos leitores de O MIRANTE: “Visitem Santarém, visitem os nossos restaurantes. Vão à Feira Nacional da Agricultura e conheçam os nossos costumes e as nossas tradições. Temos uma identidade própria que queremos preservar”.

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