Especiais | 14-11-2024 19:00

Por norma concentramo-nos naquilo que não se faz e não damos valor ao que se faz bem

Por norma concentramo-nos naquilo que não se faz e não damos valor ao que se faz bem
ESPECIAL 37º ANIVERSÁRIO
Pedro Ribeiro, presidente da Câmara de Almeirim

Memorável, nas últimas décadas, talvez pelo seu simbolismo, foi a construção da Ponte Salgueiro Maia. Pelo simbolismo de unir e não dividir, pelo simbolismo do nome, e pelo que facto de permitir uma melhoria de vida efectiva às populações.

Diz-se que há quem tenha memória de elefante e quem tenha memória de galinha. Onde se coloca em termos de memória e porquê?
Na maioria dos casos memória de elefante. Depende dos temas e das ocasiões.
Existindo boas e más memórias, guarda mais das primeiras ou das segundas? Gostava que fosse diferente?
Penso que guardo mais as más. E sim gostava que fosse diferente. É preferível guardar sempre o que nos faz feliz.
Qual a melhor memória que guarda?
O nascimento do meu filho.
E a pior?
São várias. E algumas são pessoais e ficam comigo.
Já lhe aconteceu estar com um amigo ou familiar que viveu um acontecimento consigo e que não recorda nada do que se passou, ou recorda-se dele de forma muito diferente?
Já tive casos desses, mas não me recordo de nada em particular.
Que acontecimentos considera memoráveis na vida da região e porquê?
Nas últimas décadas, talvez pelo seu simbolismo, a Ponte Salgueiro Maia. Pelo simbolismo de unir e não dividir. Pelo simbolismo do nome. E pelo que facto de permitir uma melhoria de vida efectiva às populações.
Se pudesse propor a construção de um memorial público, seria dedicado a quê ou a quem?
Como há um ao soldado desconhecido talvez um ao povo anónimo que trabalha todos os dias para criar um País melhor.
Diz-se muitas vezes, que as pessoas em cargos políticos têm má memória. Considera que já tinham má memória antes ou é um problema provocado pelos cargos para que são nomeadas ou eleitas?
Por norma não têm má memória. Por norma concentramo-nos naquilo que por vezes não se faz e não damos valor ao que se faz bem.
Há quem seja defensor das tradições e há quem ache que as tradições são entraves ao desenvolvimento. O que pensa das tradições?
As tradições são fundamentais para conhecer o nosso passado. E só tem futuro quem conhece o passado. Há tradições a manter e há outras que devemos recordar mas abandonar.
Há alguma tradição que tenha deixado de seguir? E há alguma que já não faça sentido?
Penso que na região as tradições que se mantêm fazem sentido.
Qual a tradição que nunca deixará de respeitar?
O Natal.
O que acha desta tradição de O MIRANTE assinalar cada aniversário pedindo aos seus leitores e anunciantes que partilhem as suas opiniões sobre um determinado tema?
É importante. Dá-nos uma ideia de uma imprensa próxima, com pessoas reais e não de algo virtual.
E que tema sugeria para o próximo?
Uma edição de coisas positivas. Do que se faz bem feito.

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