Especiais | 17-11-2024 09:00

Sugiro um questionário sobre comportamentos pessoais e colectivos para a adaptação às mudanças climáticas

Sugiro um questionário sobre comportamentos pessoais e colectivos para a adaptação às mudanças climáticas
ESPECIAL 37º ANIVERSÁRIO
António Carmona Rodrigues, presidente do conselho de administração da Águas de Portugal

As tradições fazem parte da cultura dos povos, sendo base para o desenvolvimento das sociedades. No meu livro Rio Tejo, faço uma referência explícita a muitas tradições associadas ao rio Tejo, entre outras dimensões.

Diz-se que há quem tenha memória de elefante e quem tenha memória de galinha. Onde se coloca em termos de memória?
A minha é uma memória de elefante. É uma característica genética, mas que também se exercita. Apesar disso não deixa de ser selectiva.
Existindo boas e más memórias, guarda mais das primeiras ou das segundas? E gostava que fosse diferente?
Como referi, a minha boa memória não deixa de ser selectiva. Guardo mais as boas memórias e gosto muito que seja assim.
Qual a melhor memória que guarda?
O nascimento dos meus filhos.
E a pior?
A morte dos meus pais.
Já lhe aconteceu estar com um amigo ou familiar que viveu um acontecimento consigo e que não recorda nada do que se passou, ou recorda-se dele de forma muito diferente?
Sim, já me aconteceu algumas vezes, embora poucas.
Que acontecimentos considera memoráveis na vida da região e porquê?
As cheias de Fevereiro de 1979, as maiores cheias do século XX no Tejo. Não é uma boa memória, mas perdura. Fiquei muito impressionado com a dimensão e os impactos dessas cheias, que resultaram em mortes, feridos e muitos desalojados.
Se pudesse propor a construção de um memorial público seria dedicado a quê ou a quem?
Um memorial dedicado aos filantropos deste país, por razões óbvias.
Diz-se muitas vezes que as pessoas em cargos políticos têm má memória. Considera que já tinham má memória antes ou é um problema provocado pelos cargos para os quais são nomeadas ou eleitas?
Acho que não fica bem a muitas pessoas, em especial em cargos públicos, dizerem isso.
Há quem seja defensor das tradições e há quem ache que as tradições são entraves ao desenvolvimento. O que pensa das tradições?
As tradições não são entraves ao desenvolvimento. Pelo contrário, fazem parte da cultura dos povos, sendo base para o desenvolvimento das sociedades. No meu livro Rio Tejo (edição CTT), faço uma referência explícita a muitas tradições associadas ao rio Tejo, entre outras dimensões.
Há alguma tradição que tenha deixado de seguir?
Há muitas tradições que nunca segui, por vários motivos. Mas não me recordo, das inúmeras tradições que há e daquelas que sigo, de ter abandonado alguma.
Qual a tradição que nunca deixará de respeitar?
Ir ao Marquês de Pombal celebrar quando o Sporting ganha o campeonato.
O que faz no seu dia-a-dia, apenas por uma questão de tradição?
Tenho vários hábitos diários, mas que não constituem propriamente tradições. Como tradição gosto muito de os afilhados oferecerem um raminho aos padrinhos no Dia de Ramos.
O que acha desta tradição de O MIRANTE assinalar cada aniversário pedindo aos seus leitores e anunciantes que partilhem as suas opiniões sobre um determinado tema?
Acho que é uma iniciativa excelente, que faz aproximar ainda mais os leitores.
E que tema sugeria para o próximo?
Os desafios da água, podendo este questionário focar aspectos relativos às atitudes e comportamentos pessoais e colectivos que se exigem para sermos bem-sucedidos na necessária adaptação às mudanças climáticas.
Quer acrescentar algo?
Quero dar os meus parabéns e desejar os maiores sucessos a O MIRANTE, fazendo votos para que continue a empenhar-se em todos os assuntos que respeitam a esta importante região.

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