Especiais | 07-12-2024 08:00

Equiporave Ibérica é tecnicamente diversificada e tem inovado continuamente

Equiporave Ibérica é tecnicamente diversificada e tem inovado continuamente
1000 MAIORES EMPRESAS
Nuno Neves, administrador da Equiporave Ibérica

Na altura da sua formação a empresa teve com principais clientes pessoas regressadas das ex-colónias que eram apoiadas na criação de negócios.

A Equiporave Ibérica Lda, em Castanheira do Ribatejo, produz equipamentos de metalomecânica ligeira para agropecuária, desde comedouros e bebedouros mais base, a máquinas de alimentação de animais ligadas a ‘clouds’. É uma empresa com conhecimentos técnicos da sua área muito diversificados e que acompanha as novas técnicas que o mercado exige. Ao longo dos seus 47 anos de vida.
Os seus principais clientes são os mercados da suinicultura, avicultura e ruminantes e os clientes são variados, indo desde o pequeno produtor até aos grandes grupos de produção animal.
Foi criada em 1976 por Francisco Neves, pai do actual administrador, Nuno Neves. O desenvolvimento da empresa foi muito rápido devido a uma grande procura de equipamentos para produção animal por parte de pessoas vindas das ex-colónias, que beneficiavam de apoios do Estado, na criação de negócios, nomeadamente no sector da agropecuária.
Formado em Engenharia Mecânica, Nuno Neves explorou diferentes áreas da indústria tais como a mecânica de precisão, moldes de injecção e ferramentas de estampagem, tendo acabado por aceitar um convite do pai para a sua integração na empresa. “Fiz de tudo um pouco, como ainda hoje, em várias áreas mais técnicas misturado com áreas mais de gestão diária”, refere a esse propósito.
A Equiporave Ibérica Lda tem 24 profissionais que tenta reter com “desafios profissionais e remuneração equilibrada”, mas sente a mesma dificuldade de muitas outras empresas, na área do recrutamento.
Para além da dificuldade no recrutamento de trabalhadores, a empresa tem outros constrangimentos, nomeadamente ao nível dos factores variáveis externos que afectam, sobretudo, os produtores de animais, tal como o preço da energia e das rações.
“As flutuações de custos reflectem-se nas encomendas do mercado à nossa empresa. Os subsídios a projectos são outro factor com muito peso na procura. Um factor interno importante é encontrar pessoal para trabalhar naquela área, que compete com profissões ligadas à logística, por exemplo”, refere o administrador.
Quanto à forma de mitigar aqueles problemas diz que o Estado apenas pode actuar na formação de jovens e no apoio às empresas para a sua contratação. “Quanto aos factores externos é difícil, porque o peso de Portugal nas instituições europeias é mínimo” refere.
Nuno Neves acredita que o caminho para empresas como a sua, dadas as características do país, é a diversificação de produtos e serviços e o contínuo investimento em inovações, embora para isso, refere, seja preciso “curiosidade para ver o que se passa à volta e adquirir conhecimentos para acrescentar riqueza, porque é isso que faz avançar o desenvolvimento.”

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