Especiais | 09-12-2024 08:00

RSTJ faz a gestão e tratamento dos resíduos de cerca de duzentas mil pessoas

RSTJ faz a gestão e tratamento dos resíduos de cerca de duzentas mil pessoas
1000 MAIORES EMPRESAS
Joel Nunes Marques, director-geral da RSTJ

O director-geral, Joel Nunes Marques, destaca o profissionalismo dos trabalhadores e o bom relacionamento com os responsáveis dos dez municípios que a empresa serve.

Os aspectos mais valorizados pela maioria dos 270 profissionais da RSTJ - Gestão e Tratamento de Resíduos, para além de salários e regalias, são o forte compromisso com a missão da empresa, o espírito de grupo e a ética no ambiente de trabalho. Essa é a leitura feita pelo director-geral, Joel Nunes Marques.
“Damos prioridade a um ambiente de trabalho inclusivo e motivador, onde todos se sintam valorizados e integrados. Investimos em formação contínua, oferecendo oportunidades de capacitação e desenvolvimento, permitindo que os nossos trabalhadores cresçam e se desenvolvam dentro da RSTJ. E promovemos iniciativas de bem-estar e reconhecimento, que vão além do aspecto financeiro, reforçando a importância das contribuições individuais para o desenvolvimento da empresa como um todo”, resume.
A RSTJ, instalada no EcoParque do Relvão, na Carregueira no concelho da Chamusca, assegura a gestão e o tratamento dos resíduos produzidos pelos municípios de Alcanena, Chamusca, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Santarém, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha. Com uma área de influência de 2.466 km2 tem a responsabilidade de encaminhar adequadamente cerca de 85.000 toneladas de resíduos urbanos produzidos anualmente por 194.362 habitantes.
Criada em Abril de 2019 com a designação RSTJ, EIM SA, resultou da evolução da Resitejo, uma associação privada de capitais públicos que foi estabelecida em 1996 e assumiu, em Julho de 2020, todos os bens, direitos e obrigações daquela associação. A empresa actua em diversas vertentes, sempre com o compromisso de garantir a qualidade de vida das populações e de promover a sustentabilidade ambiental.
Entre os serviços que lhe estão delegados pelos municípios, destaca-se a transferência de resíduos das suas estações de transferência e ecocentros para as unidades de tratamento, assegurando que cada fluxo segue o seu devido encaminhamento e tratamento. Faz a recolha de resíduos sólidos urbanos nos municípios de Alcanena, Chamusca e Entroncamento e faz também a recolha dos resíduos nos ecopontos, garantindo um transporte adequado para seu tratamento e posterior reciclagem. Além disso, promove uma recolha porta-a-porta através do projecto Ecoponto à Porta.
Nas suas instalações a RSTJ tem uma Unidade de Triagem, onde os resíduos provenientes da recolha selectiva são separados para maximizar a reciclagem, e uma Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico (UTMB), que trata até 145.000 toneladas de resíduos indiferenciados anualmente, separando materiais recicláveis, matéria orgânica e outros produtos que podem ser reciclados ou valorizados.
Segundo o director-geral, um dos maiores constrangimentos enfrentados pelo sector de gestão de resíduos é a instabilidade resultante da dependência de políticas nacionais e europeias, nomeadamente a falta de estratégias nacionais claras para alguns fluxos de resíduos e a necessidade de investimentos avultados para atender às metas estipuladas no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos.
Joel Nunes Marques refere também dificuldades causadas por mitos e desinformação, como a crença de que não é necessário separar resíduos para reciclagem porque vai tudo para o mesmo sítio ou que não existem ecopontos suficientes.
“É crucial desmistificar essas ideias, pois a eficácia da gestão de resíduos não depende apenas das entidades responsáveis pelo tratamento, mas também das atitudes diárias de cada um de nós. Só com a participação activa da comunidade na separação de materiais recicláveis será possível optimizar a reciclagem e reduzir o desperdício que termina em aterro”, sublinha.
Sobre as suas funções destaca a oportunidade de trabalhar em estreita colaboração com os dez municípios que a RSTJ serve, o que lhe permitiu entender melhor as necessidades específicas de cada comunidade e concretizar, em conjunto com eles, o PAPERSU - Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos, onde foram definidas directrizes claras para a gestão de resíduos na região e estabelecido um compromisso colectivo com a sustentabilidade e a protecção ambiental.

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