“Sou empreendedor por natureza e não me imagino a fazer outra coisa que não envolva vendas”

Henrique Cunha, sócio-gerente da Lubrifil – Sociedade de Lubrificantes e Acessórios em Vila Franca de Xira, diz que o rio Tejo merecia ser melhor tratado.
O que pode dizer aos potenciais clientes sobre a sua actividade e os serviços que disponibiliza?
A Lubrifil dedica-se à comercialização de lubrificantes e acessórios, principalmente para o sector automóvel, bem como tintas para a indústria e construção civil. Trabalhamos com marcas de confiança e procuramos sempre oferecer um serviço rápido, profissional e próximo do cliente. A nossa missão é resolver eficazmente aquilo de que os nossos clientes precisam, com transparência e atenção.
Qual o problema a nível de desenvolvimento da sua actividade que gostaria de ver resolvido pela Câmara Municipal, ou pelo Governo?
Seria importante haver mais apoio ao comércio tradicional, quer através de incentivos, quer pela simplificação da carga burocrática. Além disso, melhorar as acessibilidades e condições de estacionamento nas zonas comerciais seria um avanço importante.
Se não tivesse a actividade que tem, o que gostaria de fazer? Porquê?
Teria certamente outro negócio, porque o comércio está-me no sangue. Sou empreendedor por natureza e não me imagino a fazer outra coisa que não envolva vendas. Gosto do desafio, do contacto com as pessoas e de criar soluções.
Qual a sua ligação a Vila Franca de Xira?
Sou natural do concelho do Sabugal, mas vivo em Alverca desde os anos 80. Foi em Vila Franca de Xira que construí a minha vida e onde tenho o meu negócio, por isso já me sinto parte desta comunidade.
Do que mais gosta na cidade e do que menos gosta?
Gosto da dinâmica da região, da sua posição geográfica privilegiada e do espírito trabalhador das pessoas. Do que menos gosto é ver o Rio Tejo poluído e algumas áreas com muito potencial pouco valorizadas.
Qual a importância do Tejo para Vila Franca de Xira?
O Tejo tem uma ligação histórica e simbólica fortíssima à cidade. Sempre foi um elemento central para o desenvolvimento da região. Infelizmente, está muito poluído, o que é uma grande perda para todos nós.
Qual é a sua ligação pessoal ao rio Tejo?
Desde que vim viver para Alverca, o Tejo passou a fazer parte do meu dia a dia. É uma presença constante na paisagem e na vida da cidade. Tenho uma ligação visual e afectiva com o rio, mas preocupa-me o seu estado actual. Merecia ser melhor tratado.
Alguma vez andou a cavalo? Qual foi a sensação?
Sim, andei a cavalo quando era mais novo, na Feira de Santarém. Foi uma experiência curiosa e diferente. É um animal imponente, com o qual se deve ter respeito. Gostei, mas não voltei a repetir — deixo isso para quem percebe mesmo.
Como vive a Festa do Colete Encarnado?
É uma festa marcante na identidade local. Apesar de não ser natural da terra, reconheço a importância cultural e social da festa. É um momento de grande vivência popular, onde se sente o orgulho das tradições ribatejanas.