HACL tem no currículo a concretização de projectos inovadores e criativos

Sob o lema “Reconstruímos o passado, construímos o futuro”, a empresa realiza empreitadas de construção nova e remodelação tanto no sector público, como no privado.
A remodelação de uma antiga escola, adaptando-a para um CACI - Centro de Actividades e Capacitação para a Inclusão - equipamento social que oferece um espaço onde pessoas com deficiência em idade adulta podem desenvolver actividades ocupacionais, terapêuticas e sociais, com o objectivo de promover o seu bem-estar e autonomia, foi um dos projectos que a HACL destacou no seu portfólio de obras realizadas no último ano, no campo das obras públicas.
A empresa, que tem escritório em Santarém e estaleiros centrais em Parreira, no concelho da Chamusca, assume como missão “aliar a criatividade, inovação e técnica à experiência e mão-de-obra qualificada para satisfazer as necessidades dos clientes e do mercado, apostando na qualidade dos serviços e na forma como são prestados, com total empenho e rigor”.
Desenvolve trabalho no sector público e no privado. A nível de obra pública realizou empreitadas de construção de residências para estudantes universitários, edifícios de serviços, escolas e arranjos exteriores. A nível privado para além de moradias e edifícios habitacionais em construção tradicional destaca a construção de uma “Passive House” que garante conforto e eficiência energética.
“Foi um projecto que envolveu novas soluções e materiais e que consideramos que poderá ser o futuro uma vez que esta é uma solução sustentável, em que design e materiais se conjugam para criar uma habitação que quase não consome energia” refere a engenheira Ana Carla Lopes, responsável pela área de produção e gerente da empresa.
Em termos geográficos, a HACL actua essencialmente na zona centro nos distritos de Santarém, Lisboa, Castelo Branco, mas também desenvolve trabalho no Alentejo, nomeadamente nos distritos de Portalegre e Évora.
Os constrangimentos mais sentidos têm sido ao nível da mão-de-obra. “Infelizmente trabalhos de pedreiro, servente, carpinteiros e armador de ferro, não se revelam interessantes para os mais jovens de modo que está a ficar envelhecida a mão-de-obra qualificada para estes trabalhos, o que se irá revelar um problema grave a médio prazo”, - explica a empresária.
Segundo Ana Carla Lopes, uma das soluções para o problema terá de passar por evoluir o modo de execução das construções com implementação de soluções que exijam menos mão-de-obra daquele tipo. “Nesta altura apostámos também no recrutamento de mão-de-obra vinda do exterior, tendo integrado angolanos, marroquinos e argelinos. Foi a forma que encontrámos para ajudar a colmatar a falta de mão-de-obra”, sublinha.
Também se verifica, neste sector falta de técnicos como é o caso de medidores, preparadores, orçamentistas, técnicos de obra e para ajudar a resolver este problema a empresária sugere o regresso dos cursos técnicos nas escolas profissionais. “O sector teria muito a ganhar se voltassem a apostar nestas áreas”, acrescenta.
Outra área a que a empresa tem dado atenção é a da formação. “A construção civil é uma área de elevado risco, com actividades que põem muitas vezes em causa a segurança do trabalhador”. O departamento de segurança no trabalho da HACL desenvolve formações constantes para sensibilizar os funcionários dos riscos inerentes a este sector e quais os procedimentos a adoptarem para trabalharem com a máxima segurança.
Sobre a evolução do sector a nível de empreitada pública, Ana Carla Lopes, está optimista, mas é realista. “Para os próximos anos ainda estaremos à boleia do PRR e do Portugal 2030 pelo que haverá tanto trabalho que as empresas de construção civil não serão suficientes para a procura. Finalizando estes apoios creio que a obra pública vai diminuir consideravelmente e nessa altura poderemos sofrer outra crise como já aconteceu em anos anteriores”, diz.
“Na HACL preparamos o futuro e estamos a trabalhar para alargar a abrangência da área de negócio da empresa e passarmos a outros patamares num futuro próximo”, conclui.