Em Tomar, continuamos a responder aos desafios da educação

Garantir que as crianças e jovens têm acesso, em igualdade de oportunidades, a um ensino de qualidade, ministrado em escolas com as devidas condições.
A educação é feita de desafios constantes, alguns dos quais com muito mediatismo. Porém, a maior parte do que se faz nesta área é um trabalho quotidiano que, a nível municipal, envolve centenas de pessoas, de forma a garantir que, todos os dias, não apenas os alunos têm acesso aos conteúdos curriculares ministrados por educadores e professores, mas o fazem com todas as condições de segurança, e com acesso a refeições e transporte, sempre que necessário.
As alterações legislativas dos últimos anos, que vieram transferir para os municípios competências relativas aos recursos humanos e às instalações escolares, criaram novos desafios, não apenas pelo aumento das responsabilidades (um aumento muito significativo no caso dos trabalhadores não docentes), mas também pela necessidade de estabelecer um diálogo constante com vários interlocutores de modo a que nada falhe neste processo.
A educação é uma prioridade, e deve sê-lo cada vez mais, em resposta ao obscurantismo e ao desprezo pelo saber que vão grassando pelo mundo. E, por isso, independentemente de considerandos mais opinativos sobre o assunto, é preciso garantir, prioritariamente, que todas as crianças e jovens têm acesso com igualdade de oportunidades a um ensino de qualidade, ministrado em estabelecimentos com as devidas condições.
Por isso, no concelho de Tomar, estão em curso neste momento duas obras essenciais: a da Escola Básica 2, 3 Gualdim Pais e a do Jardim de Infância Raúl Lopes. Na primeira, com vista a adaptar um estabelecimento cujo desenho arquitetónico e materiais utilizados eram claramente datados e que precisava de uma profunda remodelação para ser consistente com as necessidades e até com os requisitos legais dos nossos dias.
No caso do Jardim de Infância, era ainda mais gritante a exigência de uma obra de fundo, uma vez que a estrutura, por muito boa-vontade que tivesse existido ao longo do tempo para a adaptar, estava muito longe de garantir condições de segurança, de conforto e de facilitação das aprendizagens a crianças de tenra idade como são as do pré-escolar. Neste caso, a opção só podia mesmo ter sido a de demolir e construir de raiz.
A par destas obras de vulto, há um conjunto de outras de conservação que vão sendo feitas com regularidade.
Mas o desafio principal é garantir que cada aluno se sinta incluído e motivado, tanto mais que a população estudantil é hoje muito mais heterogénea, frequentemente com alunos de várias nacionalidades numa mesma sala de aula.
Um desafio que começa nas condições físicas e de equipamento, que passa muito pelo trabalho de professores e de educadores, mas que se prolonga no modo como toda a comunidade escolar acolhe cada um dos seus, respeitando aquilo que os une e aquilo que os separa e que, no seu conjunto, são o fermento do desenvolvimento e da coesão social.
Pessoalmente, reitero a enorme confiança que tenho nos professores e educadores, nos funcionários municipais nas escolas e na divisão de educação, nas associações de pais e em toda a comunidade educativa para continuarem a garantir que as nossas crianças e jovens saem da escola devidamente formados como cidadãos e futuros profissionais.
E desejo que este seja, para todos, um ano letivo de trabalho profícuo e muito sucesso!.