Caixa Agrícola de Pernes e Alcanhões não é apenas um banco, é um verdadeiro parceiro da comunidade

Com mais de 12 mil clientes e uma área de actuação que engloba três freguesias do concelho de Santarém, a Caixa de Crédito Agrícola de Pernes e Alcanhões é um banco em crescimento e com uma responsabilidade social bem vincada nas comunidades. Com uma missão bem definida, a instituição presidida por Nuno Fazenda afirma-se como o principal parceiro das empresas e dos clientes particulares.
A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Pernes e Alcanhões, no concelho de Santarém, é uma instituição em crescimento. São vários os dados que o comprovam, mas é a sua carteira de clientes, que ascende a mais de 12 mil, que faz do banco um verdadeiro parceiro da comunidade. A área de actuação da instituição engloba três freguesias do concelho de Santarém. A missão da Caixa de Crédito Agrícola de Pernes e Alcanhões está bem definida: continuar a apostar num crescimento sustentado e na sinergia entre o que a instituição pode oferecer às pessoas e o que pode receber da comunidade.
Presidida por Nuno Fazenda, que conta com o apoio de Francisco Patrício e Margarida Camões no conselho de administração, a gestão da caixa tem sido realizada com um rigor meticuloso. Os seus índices melhoram de ano para ano, a sua responsabilidade social está cada vez mais presente no território e a valorização dos seus recursos humanos é também uma das imagens de marca da instituição. Com perto de três dezenas de funcionários, a Caixa Agrícola de Pernes e Alcanhões ganhou muito com o processo de fusão. A capacidade de crédito aumentou exponencialmente, assim como o activo líquido e o rácio de solvabilidade. A grande maioria dos custos do banco prende-se com o pagamento de juro, os encargos com a Caixa Central e também as despesas com os funcionários.
Para Nuno Fazenda, um dos grandes segredos do sucesso da instituição é o trabalho de proximidade que tem sido realizado. “Fazemos literalmente uma administração local. Qualquer um dos nossos clientes pode falar comigo directamente ou com outras figuras decisoras. É isso que nos torna diferentes dos outros bancos. Eu conheço o ‘senhor Zé’ e ele conhece-me a mim e ambos sabemos que somos pessoas sérias e de confiança”, explica. Para o gestor, a valorização dos recursos humanos também tem sido essencial. “São os nossos 26 funcionários que contactam directamente com os clientes. São o nosso rosto e por isso todo o sucesso também depende deles”, sublinha.
A política de responsabilidade social da instituição também é de enaltecer. Nuno Fazenda diz mesmo que contribuir para o progresso das freguesias é uma obrigação e tradição do banco. “Todos os anos contribuímos para ajudar diversas associações de carácter cultural, recreativo, desportivo e social. É uma forma de dinamizar a economia local, outra das nossas missões”, vinca Nuno Fazenda, revelando que em 2024 foram apoiadas cerca de meia centena de entidades da zona de actuação da Caixa Agrícola de Pernes e Alcanhões.
Questionado sobre como gostava de ver a instituição na próxima década, Nuno Fazenda é peremptório: “A Caixa Agrícola de Pernes e Alcanhões tem 114 anos de vida e o seu sucesso deve-se à proximidade que mantém com os seus clientes. O avanço da tecnologia vai continuar a mudar a forma dos bancos trabalharem e nós temos que nos adaptar. Mas há uma coisa que é certa: queremos continuar a ser um elemento mobilizador da comunidade e a fazer serviço público”, garante.
Excesso de regulamentação dificulta trabalho dos bancos
A Caixa de Crédito Agrícola de Pernes e Alcanhões é um banco jovem, embora tenha mais de um século de existência. Com uma política de trabalho assente nos princípios e valores da proximidade, ética e rigor, a administração do banco, liderada por Nuno Fazenda, tem realizado um trabalho assinalável e catapultado a instituição para números nunca vistos. Para além da remodelação das instalações, do aumento do número de funcionários e do crescimento da carteira de clientes (neste momento são mais de 12 mil), todos os índices da instituição têm melhorado nos últimos anos, nomeadamente a capacidade de crédito, o activo líquido e o rácio de solvabilidade.
Continuar a fazer serviço público e ser o principal parceiro da comunidade das três freguesias do concelho de Santarém, onde actua, é a principal missão da Caixa de Crédito Agrícola de Pernes e Alcanhões. Valorizar os recursos humanos apostando na formação contínua e manter as políticas de responsabilidade social são outros factores que pretendem continuar a contribuir para o sucesso da instituição.
Nuno Fazenda, presidente do conselho de administração do banco, considera-se um optimista e diz que o futuro da caixa é risonho, embora aponte alguns aspectos a melhorar: o crescimento acentuado da instituição exige um reforço dos recursos humanos e, na opinião do gestor, existe um excesso de regulamentação que dificulta a actividade da banca e de quem nela trabalha. “Estamos muito sobrecarregados em dar respostas à supervisão. Temos muitos funcionários que trabalham apenas para dar resposta aos reguladores. É preciso minimizar esta carga”, refere.
Nuno Fazenda está há mais de duas décadas na administração da Caixa de Crédito Agrícola de Pernes e Alcanhões. Natural de Almeirim, onde já chegou a exercer cargos políticos, é licenciado em Agronomia e a agricultura continua a ser uma das suas grandes paixões. Considera-se trabalhador, simpático, introvertido, poupado e tem um gosto particular em ajudar a comunidade. Por isso, do ponto de vista do presidente do banco, a longevidade e a competitividade da Caixa de Crédito Agrícola de Pernes e Alcanhões deve-se à sua génese e missão de apoio às comunidades.