Especiais | 17-10-2025

Empresas do ano destacam a proximidade humana como chave para o sucesso

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Empresas do ano destacam a proximidade humana como chave para o sucesso

Mário Ribeiro, Pedro Bastos, Diogo Madeira, Miguel Saldanha, Maria José Figueiredo, André Silvestre, Joaquim Emídio, Joana Sequeira, Diana Costa, Flávia Martinho, Pedro Martins, Sérgio Cardoso e Joana Salgado Emídio

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Empresas do ano destacam a proximidade humana como chave para o sucesso

Joaquim Emídio, Jorge Guardado, Nuno Continho, José Eduardo Carvalho, Francisco Rio Carvalho, Pedro Patrício e Joana Salgado Emídio

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Empresas do ano destacam a proximidade humana como chave para o sucesso

Joaquim Emídio, Filipa Bicho, Diamantino Duarte, João Patrício, Ana Vicente, André Alves, João Heitor e Joana Salgado Emídio

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Empresas do ano destacam a proximidade humana como chave para o sucesso

Joaquim Emídio, Anabela Catalão, Hugo Costa, Sónia Sanfona, Margarida Marante, Sílvia Marante, Paula Borrego e Joana Salgado Emídio

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Empresas do ano destacam a proximidade humana como chave para o sucesso

Joaquim Emídio, Filipa Martinho, Jorge Pires, Pedro Faia, Margarida Camões, Francisco Patrício, Nuno Fazenda, Ramiro Matos

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Empresas do ano destacam a proximidade humana como chave para o sucesso

Joaquim Emídio, António Marques, Miguel Carrinho, Simone Lopes, Silvino Lúcio, Francisco Neves, Salomé Rafael e Joana Salgado Emídio

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Empresas do ano destacam a proximidade humana como chave para o sucesso

Joaquim Emídio, José Maria Isaac de Carvalho, José Eduardo Carvalho, Marco Henriques, Marisa Rodrigo, Martinho dos Santos Rosa, João Teixeira Leite, Sónia Ferreira e Joana Salgado Emídio

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Empresas do ano destacam a proximidade humana como chave para o sucesso

Joaquim Emídio, José Simões, António Campos, Carlos Vieira, Elisa Vieira, Pedro Ribeiro, Frederico Roque e Joana Salgado Emídio

Premiados com os galardões Empresa do Ano de O MIRANTE, atribuídos há 25 anos, pautaram nos seus discursos que o verdadeiro mérito está em trabalhar com propósito, proximidade e valores humanos, transformando empresas em motores de desenvolvimento e de confiança para as suas comunidades.

A proximidade com as pessoas e com as comunidades onde os negócios são desenvolvidos foi a ideia-chave que marcou todos os discursos dos premiados na cerimónia do galardão Empresa do Ano, promovido por O MIRANTE a 8 de Outubro, no Convento de São Francisco, em Santarém, onde empresários e instituições da região partilharam histórias de trabalho, resiliência e compromisso com o desenvolvimento regional.
O Prémio Empresa do Ano foi entregue à Rodoviária do Tejo, com o presidente do Conselho de Administração, Martinho dos Santos Costa, a destacar o significado colectivo da distinção. “É um reconhecimento que nos enche de orgulho e nos inspira a fazer mais e melhor. Este prémio pertence a todos os nossos trabalhadores - motoristas, mecânicos e outros colaboradores - que garantem diariamente segurança, conforto e pontualidade aos cidadãos”, elogiou.
Martinho dos Santos Costa reforçou a importância do papel do sector privado no desenvolvimento regional e defendeu a valorização do que já existe, evitando duplicações de estruturas públicas: “Vivemos num tempo de incerteza e de desafios complexos, onde a racionalidade e a eficiência na aplicação dos recursos públicos é mais crucial do que nunca. Desafios de transporte e de mobilidade exigem soluções. A experiência ensina-nos que, na maioria das vezes, uma gestão sábia do erário público passa pela valorização do que já funciona”, notou, enquanto sublinhava que o galardão agora entregue representa um “renovado compromisso” de continuar a ser a melhor opção de mobilidade para a Lezíria do Tejo, colocando a experiência e eficiência da empresa ao serviço de uma mobilidade sustentável. “Estamos aqui com vontade e capacidade para bem servir. Basta chamar. Se não nos chamarem, nós aparecemos na mesma”, afirmou.
O administrador Hospital da Luz Clínica de Vila Franca de Xira, galardoado com o prémio Excelência, Pedro Patrício, realçou a importância que representa o grupo Luz Saúde chegar ao Ribatejo, para mexer com a economia local. “Já tínhamos muitos ribatejanos a ir a Lisboa ou Coimbra aos nossos hospitais e decidimos vir para o Ribatejo para dar uma melhor resposta. Com esse objectivo investimos 80 milhões de euros. Os primeiros 20 milhões em Vila Franca de Xira e 60 milhões em Santarém, onde no próximo ano vamos abrir um grande hospital com 50 camas, quatro salas de bloco operatório e uma dimensão e complexidade muito grande”, disse. O gestor disse querer que a Luz Saúde brilhe no Ribatejo, mas sobretudo criar valor na vida de quem escolhe o grupo para ser atendido.
Já o engenheiro civil Pedro Martins, fundador da Sublimérito, recebeu o prémio de Melhor Microempresa e surpreendeu o público com um discurso de gratidão e inspiração. “Queria agradecer ao núcleo duro da Sublimérito, na pessoa da Flávia, da Diana, da Joana, do André e do Diogo, pelo vosso empenho, porque sozinho nós não fazemos nada”, afirmou. Recordou que fundou a empresa em 2008, em Rio Maior, cidade que o acolheu há 21 anos e onde diz sentir-se em casa. “É lá que tenho a minha filha, que me inspira todos os dias, e desde então nunca parámos de sonhar. Somos uma pequena empresa, mas fazemos projectos grandes e tentamos elevar o nome do concelho de Rio Maior, do distrito de Santarém, em Portugal e além-fronteiras”, disse.

Tecnologias para assegurar serviços de excelência
O Prémio Prestígio foi entregue à Caixa de Crédito Agrícola de Pernes e Alcanhões, com o presidente do Conselho de Administração, Nuno Fazenda, a expressar a honra e a responsabilidade de receber tal distinção. O Grupo Crédito Agrícola é constituído por 62 bancos locais interligados por um sistema integrado e explicou que a caixa que dirige se insere neste universo, servindo a comunidade há mais de um século. “A nossa vocação de proximidade permanece inalterada, agora assistida por tecnologias modernas que asseguram serviços de excelência em condições competitivas. Somos um banco de proximidade, um princípio âncora que define a nossa marca”, notou. Nuno Fazenda destacou o apoio social e o contributo da caixa para o desenvolvimento regional, mencionando o apoio anual a mais de 50 entidades entre instituições sociais, culturais, desportivas e educativas. “Somos um pequeno banco local, mas muito competitivo e inovador”, concluiu, deixando uma palavra especial de reconhecimento aos colaboradores, “o maior activo da caixa”, e agradecendo a confiança dos sócios e clientes.
Na cerimónia, as irmãs Sílvia e Margarida Marante, da empresa Marante, foram distinguidas com o Prémio Mulheres Empresárias. Num discurso emocionado, partilharam a surpresa e gratidão pelo reconhecimento. “Foi um daqueles momentos em que tudo pára por instantes e nos leva a reflectir sobre o caminho percorrido. Estamos habituadas a resolver problemas, mas quando se fala em reconhecimento, ficamos sem jeito. Esta distinção deixou-nos sem palavras”, disseram, com um sorriso. As empresárias recordaram a origem familiar da empresa, fundada em 1973 pelo pai, José Rosa Marante, e continuada por elas após o seu falecimento em 1998. “Trabalhamos oficialmente na empresa desde 1996 e, com o apoio da nossa mãe, do nosso irmão e da nossa equipa, demos continuidade ao negócio da família”, revelaram.
André Alves, fundador da Celtis Tree Care, que recebeu o prémio Jovem Empresário, partilhou o orgulho de ver reconhecido o seu trabalho num sector pouco valorizado. “Num país cheio de riqueza arbórea e florestal, onde a profissão de arborista ainda não é reconhecida, receber este prémio tem um gosto especial”, elogiou. André Alves criou a empresa há quase dois anos, após cinco anos de experiência na área da arboricultura, movido pelo desejo de ver “um arvoredo urbano a coexistir harmoniosamente com as cidades e as populações”. Agradeceu à sua equipa e à família, com um agradecimento especial à mulher, Catarina: “Sem ela, nada disto seria possível”.

Encarar o futuro com confiança
O Prémio Carreira Empresarial foi atribuído a Francisco Neves, fundador da Equiporave e da Galme, que surpreendido e emocionado, afirmou nunca ter esperado um reconhecimento deste tipo. “Ao longo da minha existência como técnico e empresário, nunca pensei que o meu trabalho viesse a ser analisado por um jornal para um prémio destes. Agradeço e espero continuar a contribuir para uma melhor classe empresarial. Ainda acredito que a nossa classe pode melhorar mais. Farei o melhor possível”, afirmou.
O gerente da empresa de carpintaria Vieira e Pedro, Carlos Vieira, recebeu a distinção de Melhor PME “com grande orgulho e sentido de responsabilidade”. Recordou que a empresa tem 52 anos de história, fundada quando ele tinha apenas três anos, e destacou a evolução tecnológica do sector. “Hoje, 90% da carpintaria é computadorizada e informatizada, mas sentimos muita falta de mão-de-obra especializada”, disse. Carlos Vieira agradeceu aos colaboradores e clientes, “sem os quais nada disto seria possível”, aos amigos e, de forma especial, à esposa “que luta todos os dias lado a lado” consigo. “Esta distinção cria em nós um reflexo energético que nos permite encarar os próximos 52 anos com determinação e confiança”, disse, perante um forte aplauso.

Autarca destaca importância das empresas na região

João Leite, presidente da Câmara de Santarém, o município anfitrião da cerimónia, usou da palavra para elogiar O MIRANTE por continuar a premiar as melhores empresas da região. “Numa época em que muitos gostam de puxar para baixo, O MIRANTE puxa para cima, enaltece, homenageia e distingue aqueles que, com bravura e com coragem no nosso território, fazem acontecer”, destacou. Lembrando que foi em Santarém que, em 2024, foram criadas mais empresas no distrito, o autarca destacou a importância da dinâmica das empresas. “São as empresas que criam emprego e esse emprego é fundamental para a qualidade de vida da nossa população e cabe aos organismos públicos ajudar, serem parceiros, estar ao lado dos nossos empresários”, concluiu.

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