“A informação local é essencial para estarmos ligados à comunidade onde vivemos”
Os meus pais e irmão são fundamentais na minha vida, cada um à sua maneira, representando pilares de apoio, amor e força.
Muitas vezes damos mais atenção a eventos próximos de nós, seja pela proximidade geográfica ou emocional. A identificação com o local e a sensação de proximidade tornam o impacto mais imediato. No meu caso, já aconteceu de sentir mais afecto e preocupação por uma situação local, mesmo sabendo que há tragédias mais impactantes no mundo. Essa reacção é natural, mas também acredito que nos devemos preocupar mais para além das fronteiras físicas e culturais.
A minha terra é aquela onde me sinto verdadeiramente à vontade, onde as minhas raízes emocionais estão mais fortes. No meu caso, nasci e cresci em Santarém e desenvolvi-me em Lisboa, então, ambas têm um significado especial para mim. Santarém tem a calma e a identidade da minha infância, enquanto Lisboa oferece a energia, a diversidade e as oportunidades que moldaram a minha vida adulta. Ainda tenho uma ligação forte a Estremoz onde tenho a minha microprodução dos vinhos Já Te Disse.
Os meus pais e irmão são fundamentais na minha vida, cada um à sua maneira, representando pilares de apoio, amor e força. No entanto, se falarmos de individualidades mundiais, admiro profundamente figuras como Nelson Mandela pela sua luta incansável pela liberdade e igualdade; Marie Curie, cuja contribuição para a ciência mudou o rumo da medicina e da física. Acrescento Mahatma Gandhi e Malala Yousafzai. Gandhi é uma inspiração pela sua luta pela paz e liberdade através da não-violência, enquanto Malala representa a força e a determinação de lutar pela educação, especialmente para meninas, em contextos onde isso é um privilégio. Sou particularmente sensível a esse tema, por ter quatro filhas.
Continuo a ler O MIRANTE em papel. Embora a edição digital e as redes sociais ofereçam acesso rápido, o jornal em papel ainda proporciona uma experiência única. Gosto do ritual de folhear as páginas, da sensação de estar mais desconectado da tecnologia e de poder absorver as notícias de uma forma mais tranquila. Além disso, o formato físico tem uma qualidade táctil e uma sensação de permanência que, para mim, fazem a leitura mais envolvente e concreta. Não dispenso a leitura todos os fins-de-semana de O MIRANTE e do Expresso, em papel.
A informação local é essencial para a nossa compreensão do que acontece ao nosso redor e para nos sentirmos conectados à comunidade em que vivemos. Se estivesse numa região sem jornal ou rádio local, perderia o acesso a notícias sobre eventos importantes, questões políticas e sociais da área, e até a própria cultura e identidade local. Sem essa informação, seria mais difícil acompanhar o impacto de decisões que afectam directamente a minha vida e a dos meus vizinhos, o que acabaria por gerar um distanciamento da realidade da minha região.
Nem sempre sei quem está por trás das informações e vídeos nas redes sociais. Muitas vezes, os conteúdos são publicados por perfis anónimos, influenciadores ou até por algoritmos que partilham notícias sem revelar a fonte original. Isso pode gerar dúvidas sobre a veracidade e a credibilidade da informação.
Já me aconteceu ter dificuldade no atendimento telefónico com serviços e empresas, e é frustrante. No início gera-me alguma impaciência, mas acabo por aceitar como parte das mudanças do mundo moderno, em que tudo se torna mais digital e automatizado, ainda que isso nem sempre facilite a vida das pessoas.
Achei este inquérito interessante e estou curioso para ver o resultado final. Confesso que, às vezes, parece que todos estamos mais preocupados com os nossos próprios “stories” do que com o mundo real! A comunicação social ainda é essencial, senão onde é que a gente ia arranjar histórias para comentar nas redes sociais?
Já pensei ser jornalista, nem que fosse por um dia. Deve ser fascinante andar à procura de histórias, falar com pessoas e descobrir o que está por trás das notícias. Mas imagino que também seja um trabalho intenso, e eu, provavelmente, passaria metade do tempo a tentar escolher o título perfeito!
A notícia que me deixou perplexo e chocado, foi a da grávida no Hospital Amadora-Sintra (SNS). A forma como a situação foi tratada, junto com a desinformação por parte da Ministra da Saúde, deixou-me incrédulo. Uma questão tão séria, envolvendo vidas humanas, não deveria ser manipulada ou desinformada de forma tão irresponsável. É um exemplo claro de como a falta de transparência e de comunicação adequada pode prejudicar a confiança pública. Uma situação lamentável, sem dúvida!
É fundamental que jornais como O MIRANTE continuem a dar voz à vida das pessoas do Ribatejo e Santarém. Eles não apenas informam, mas também reflectem as histórias, os desafios e as vitórias diárias de quem vive na nossa terra. A força da nossa comunidade está nessas narrativas, e é vital que a informação local seja preservada e valorizada.


