“Utilizo as novas tecnologias no telemóvel mas não é o meu forte”
O meu pai é a pessoa que mais admiro. Também é com ele que tenho os maiores choques, mas foi ele a única pessoa que me fez acreditar que o trabalho vem sempre em primeiro e que é dele que resulta todo o sucesso.
Costumamos dar mais atenção à notícia de uma pessoa atropelada na nossa rua, do que a um acidente com dezenas de pessoas num país longínquo? Acontece consigo?
Depende, mas a notícia local será sempre mais importante porque estamos mais envolvidos afectivamente com a nossa região, podemos estar a falar de um familiar ou pessoa próxima e isso desperta maior curiosidade.
Qual considera ser a sua terra, aquela onde se sente realmente bem e à vontade? É a terra onde nasceu ou outra?
A capital do Sal, nas salinas de Rio Maior, é a terra que me viu nascer e a que me proporciona condições para desempenhar a minha actividade pessoal, profissional, familiar e social. É o meu refúgio, é onde tenho os meus sonhos também e é o melhor local do mundo. Experimentem!
Quem são as pessoas que mais admira?
Tenho várias personalidades que admiro e que realmente considero serem a minha inspiração: não tenho nomes mas são empresários visionários que, fruto do trabalho, da intuição, do planeamento, do acreditar, da inovação e da motivação que incutem nos seus, que fazem com que, nos dias de hoje, possamos continuar a trilhar um caminho que esperamos que seja ainda um início. O meu pai é a pessoa que mais admiro. Também é com ele que tenho os maiores choques, mas foi ele a única pessoa que me fez acreditar que o trabalho vem sempre em primeiro, e que é dele que resulta todo o sucesso, sempre.
Como descreveria O MIRANTE a alguém de outra região que nunca tivesse contactado com o jornal?
Um meio de comunicação local profundamente conhecedor do seu território e próximo das pessoas, com notícias credíveis, redacção isenta, conteúdo transparente e sério, uma mais-valia na região.
Ainda lê o jornal em papel?
Dou sempre prevalência ao jornal em papel, porque a informação é mais profunda, selectiva e rapidamente conseguimos encontrar as notícias ou informações com maior interesse para nós. O papel será sempre a melhor escolha porque permite aprofundar conhecimentos e ter uma melhor reflexão.
Há mais de 60 municípios sem um jornal ou rádio de informação local. Acha que sentiria falta de informação local, se vivesse numa região como aquelas?
Sim, acho que, se vivesse num desses municípios, sentia claramente a falta da actualidade local.
Muita informação chega-nos através das redes sociais. Sabe quem faz, escreve e publica aquelas informações e vídeos?
Não sei. Uso as redes sociais para promover o meu negócio e não faço partilhas de informações e conteúdos que, por vezes, são criados por desconhecidos, sem se saber da sua autenticidade.
É assinante de algum jornal digital, nacional ou regional, ou só acede às notícias que são disponibilizadas gratuitamente?
Sou assinante de O MIRANTE e do Expresso.
É cada vez mais complicado sermos atendidos telefonicamente e, por vezes presencialmente, em muitos serviços, sejam públicos ou privados. Já lhe aconteceu?
Já aconteceu. Aceitei mas tento sempre o contacto presencial, dou sempre prevalência ao mesmo. Sou comercial e isso diz tudo. Para mim a comunicação verbal, não verbal e paraverbal são formas de expressão fundamentais para podermos ter um diálogo construtivo.
Consegue utilizar bem as novas tecnologias, nomeadamente as aplicações úteis, através do telemóvel?
Sim, mas não é o meu forte e quem me conhece sabe bem o quanto me irritam todas elas.
O que é que achou deste inquérito?
Um inquérito que nos faz reflectir sobre o essencial da informação e a forma como a vemos.
Alguma vez lhe apeteceu ser jornalista por um dia?
Porque não?! Gosto da área e já tive um ou outro contacto com a mesma.
Qual foi a última notícia que o deixou incrédulo?
Todos os assuntos relacionados com a guerra na Ucrânia ou as agressões no Médio Oriente são notícias que nos deixam incrédulos e que nos provocam uma dor muito grande.
O que gostaria de acrescentar?
Que o jornal O MIRANTE possa continuar a fazer o seu trabalho, nomeadamente em papel, para o bem da liberdade de expressão da informação e da nossa região. Um bem-haja a todos!.


