A escola do primeiro ciclo P3 em Almeirim tem estado a funcionar desde o início do ano lectivo com metade dos funcionários necessários. Situação que é confirmada pelo presidente da câmara. Pedro Ribeiro diz que estão a ser feitas entrevistas para colocar pessoas através de programas de ocupação do centro de emprego e garante que a escola, a mais necessitada do concelho, terá cinco funcionários na segunda-feira e que na quarta será reforçada com mais uma.

Na quarta-feira alguém colocou cadeado a fechar o portão na escola e um cartaz, como forma de protesto, que foram retirados antes do início das aulas. Esta sexta-feira ocorreram vários pequenos incidentes na escola, entre eles o de uma aluna que torceu o pé ao saltar de um muro.

O presidente da câmara admite que os rácios de auxiliares de educação definidos pelo Ministério da Educação são apertados e que basta haver pessoas de baixa médica, como aconteceu agora no caso da P3, para existirem dificuldades. No entanto considera que não cancela o acordo com o ministério, em que a autarquia é responsável pela colocação dos funcionários, porque em 2021 as escolas vão passar todas para as autarquias no âmbito de delegações de competências.

Pedro Ribeiro refere que a câmara pretende contratar mais funcionários, a expensas suas, para evitar situações de ruptura em caso de baixas médicas, por exemplo. Refira-se que o ministério só transfere para a câmara os valores referentes ao número de funcionários adstritos ao rácio estabelecido.