Educação | 30-11-2021 10:41

Alunos carenciados têm mais dificuldades no acesso ao trabalho

Alunos carenciados têm mais dificuldades no acesso ao trabalho
FOTO ILUSTRATIVA - FOTO DR

Cada vez mais estudantes de origens socio-económicas desfavorecidas frequentam o ensino superior em Portugal, mas mantêm-se as desigualdades no acesso ao emprego.

Cada vez mais estudantes de origens socio-económicas desfavorecidas frequentam o ensino superior em Portugal, mas mantêm-se as desigualdades no acesso ao emprego para estes jovens que enfrentam maior risco de desemprego, alerta um estudo do Edulog.

O estudo da iniciativa da Fundação Belmiro de Azevedo indica que o alargamento do ensino superior ainda não é suficiente para combater as desigualdades, continuando a registar-se mais casos de abandono escolar, maiores dificuldades na entrada no mercado de trabalho e "maior risco de desemprego" entre os alunos de contextos socioeconómicos mais frágeis.

O problema começa muito antes: “Existe uma grande percentagem de jovens que são hoje os primeiros a ter um curso superior na família”, contou Alberto Amaral, membro do Conselho Consultivo do Edulog.

Nos anos 60, Alberto Amaral era um dos cerca de 50 mil estudantes do ensino superior em Portugal e “a percentagem de jovens de classe mais baixa era extremamente reduzida”, recordou.

Actualmente, as universidades e institutos politécnicos têm oito vezes mais alunos: só no ano passado havia 412 mil estudantes inscritos.

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