Pais insatisfeitos com saída de educadora da creche “O Coelhinho” na Chamusca
Vários pais estão contra a saída de uma educadora que terminou contrato com a Santa Casa da Misericórdia da Chamusca, proprietária da Creche “O Coelhinho”, afirmando que não há recursos humanos suficientes para o número de crianças em sala. Provedor explica que estão numa nova fase de recrutamento e que as respostas estão garantidas.
O modelo de gestão da creche “O Coelhinho”, propriedade da Santa Casa da Misericórdia da Chamusca, está a ser muito criticado por cerca de uma dezena de pais que estão contra a saída de uma educadora da instituição. A funcionária que, segundo o Provedor da Santa Casa da Chamusca, Nuno Castelão, terminou contrato com a instituição, era muito acarinhada pelos pais que exigem a sua permanência. “Estamos indignados porque era uma pessoa muito carinhosa para os nossos filhos e sentíamos segurança em deixá-los na creche. Agora não sabemos o que nos espera e isso é o pior sentimento para um pai ou mãe”, refere uma das mães a O MIRANTE, acrescentando que a falta de resposta dos responsáveis da Misericórdia é uma das razões para os pais terem decidido apresentarem uma queixa na Segurança Social de Santarém.
“Não nos foi dito nada antecipadamente e depois de procurarmos respostas nunca ninguém deu a cara. Lá marcaram uma reunião, mas apenas para uma semana depois de sabermos de toda a situação”, critica a mesma mãe, sublinhando que actualmente não existem recursos humanos suficientes para o número de crianças em sala. “Existem salas com 20 crianças com apenas uma educadora e uma auxiliar”, afirma.
Contactado por O MIRANTE, Nuno Castelão, mostrou-se surpreendido com as acusações, negando que haja falta de recursos humanos. “A educadora, que estava em regime de substituição, terminou o contrato. Estamos a recrutar novos funcionários com critérios muito exigentes, que saibam trabalhar em equipa e que sejam uma mais-valia para as crianças”, afirma.
Artigo desenvolvido na próxima edição de O MIRANTE.