Entrevista | 31-07-2015 00:01

"Presidente da Junta de Alverca precisa de aprender a ser humilde e a lidar com a crítica"

"Presidente da Junta de Alverca precisa de aprender a ser humilde e a lidar com a crítica"

É um rosto conhecido em Alverca. Manuel Lourenço foi militante do PCP mas abandonou o partido desiludido com os jogos de bastidores e as facadas nas costas. Não gosta que pensem pela sua cabeça. Integrou quatro executivos da junta de freguesia e no último mandato serviu no executivo de Afonso Costa como independente. Diz que o presidente da junta tem de ser mais humilde e aprender a ouvir o povo.

O presidente da União de Freguesias de Alverca e Sobralinho, Afonso Costa (PS), precisa de aprender a ser mais humilde, saber escutar as pessoas e lidar melhor com a crítica. A opinião é de Manuel Domingos Lourenço, 73 anos, um rosto conhecido em Alverca e com um percurso vasto na vida política e associativa da cidade.Manuel integrou quatro executivos da junta e no mandato anterior serviu ao lado de Afonso Costa na gestão da junta. Está a cumprir o seu último mandato como independente eleito pela bancada do PS na assembleia de freguesia. Hoje diz que um presidente não se faz em dois dias e que não há políticos bons se não forem bons como homens."O Afonso precisa de aprender a ser mais humilde e a saber lidar com a rua. Tive um presidente de junta comigo que também não era humilde mas andava todos os dias na rua com um caderno e sabia de tudo o que se passava. Na gestão de uma autarquia isto tem muito valor", defende a O MIRANTE. O autarca nota que falta ao presidente de Alverca a capacidade para ter "abertura" às opiniões dos colegas de executivo. "É preciso saber ter abertura para opiniões diferentes e ouvir o que não se gosta. Nem toda a gente está disponível para isso", confessa.Manuel Lourenço confessa-se um desiludido da política e diz que partidos "nunca mais". Não gostou do que viu durante a sua passagem pela militância no PCP, sobretudo dos jogos de bastidores, das intrigas e das facadas nas costas. "As autarquias mudaram e muita gente já só fala pela gravata que tem ao pescoço. É preciso uma grande varridela à política nacional e local", defende. Saiu do PCP desiludido sobretudo com as pessoas. Garante que continua a ser um homem de esquerda mas não gosta que pensem pela sua cabeça.* Entrevista completa na edição semanal de O MIRANTE.

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