Entrevista | 18-05-2016 23:51

Fátima Pereira

Fátima Pereira
AGORA FALO EU

“Sou uma pessoa bastante calma em situações normais. Penso que o essencial é tentar perceber o que está a acontecer e porquê. Depois é tentar encontrar a melhor solução. Nos imprevistos que me têm acontecido respiro fundo e penso “vamos lá então...”

Se pudesse encarnar uma personagem por um dia qual escolheria?
Escolheria ser Alice no País das Maravilhas. Seria fabuloso porque poderia viver aventuras fantásticas e depois voltar tranquilamente para o conforto da minha família.
Usa agenda para planear o seu dia-a-dia?
Uso agenda e está cheia de anotações. É um grande apoio no meu dia-a-dia.
Conseguia viver sem telemóvel?
Quem me conhece sabe que não lhe dou grande importância. Uso-o apenas para o indispensável. Habituava-me facilmente a viver sem ele.
É adepta das redes sociais? Tem conta em alguma?
Não sou grande adepta mas tenho conta no facebook. Na minha opinião é um mundo perigoso e ilusório para quem não tem maturidade para lidar com ele. Mas o mundo também é assim fora do facebook. Em relação à minha experiência pessoal acho que aproxima as pessoas que estão longe e afasta aquelas que estão perto.
Quando convida amigos para jantar escolhe sempre vinhos do Ribatejo? Ou tem outras preferências?
Tento que sejam vinhos de Almeirim, até porque temos óptimos vinhos com merecido reconhecimento nacional e internacional.
A quem é que colocava a “cabeça no cepo”, metaforicamente falando?
Para além do Donald Trump, por ser como é, colocava as pessoas com atitudes arrogantes em relação a outras que se encontram em situação mais frágil.
Qual é o seu truque para manter a calma perante um imprevisto?
Sou uma pessoa bastante calma em situações normais. Penso que o essencial é tentar perceber o que está a acontecer e porquê. Depois é tentar encontrar a melhor solução. Nos imprevistos que me têm acontecido respiro fundo e penso “vamos lá então...”
Os jovens estão motivados para segurar as tradições?
Na minha opinião algumas tradições fazem sentido e outras não. A falta de conhecimento afasta os jovens das tradições. Se os jovens não as conhecem o normal é contestar, rejeitar ou simplesmente ignorar. Faz parte da juventude ser assim.
Se lhe saísse o Euromilhões qual era a primeira coisa que fazia?
Era garantir a estabilidade financeira da minha família porque é uma das minhas principais preocupações. A segunda era ajudar outros porque há imensas associações/instituições e particulares que merecem ser ajudados.
Tem saudades da sua infância?
Tenho saudades da inocência própria das crianças. Custa-me pensar que perdemos a maior parte da capacidade de acreditar só porque sim.
Custa-lhe levantar de manhã para ir trabalhar?
Quando era adolescente custava-me imenso acordar cedo mas hoje em dia não me custa nada. Gosto de trabalhar.
Uma coisa a que não consegue resistir?
Não resisto ao amor do meu filho e pelo meu filho faço tudo. É a melhor coisa que me aconteceu na vida e tudo começou a fazer sentido com ele. É realmente a única situação irresistível que me ocorre. O resto é tudo relativo.
Qual o melhor programa para um dia de chuva?
Enroscar-me no sofá a ver um bom filme depois de ter ido à janela espreitar a trovoada!
Qual a profissão que nunca se imaginaria a ter?
Médica. O peso da responsabilidade de ter a vida de alguém nas minhas mãos seria demais. Tenho muito respeito por todos os profissionais de saúde.
Gosta de Sopa da Pedra?
Gosto muito e recomendo. Venham a Almeirim experimentar ou repetir a experiência. Vale muito a pena.
De que objecto pessoal não se consegue separar?
Das chaves de casa. Mesmo tendo gente em casa não gosto da sensação de não conseguir entrar em casa quando quero. Talvez porque sinto a minha casa como o meu refúgio.
Lembra-se da última vez que escreveu uma carta à mão?
Adoro escrever à mão. Já não escrevo cartas há muito tempo mas escrevo sempre postais de aniversário e de Natal. Gosto também de escrever só para mim, ajuda-me a organizar os meus pensamentos.
Já lhe bateram à porta a pedir comida?
À porta não, mas na rua já me pediram ajuda. Quando tenho dou o que posso quando não posso, peço desculpa por não poder dar.

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