Entrevista | 07-09-2019 10:00

Margarida Silva

Margarida Silva
AGORA FALO EU

Consultora imobiliária na Remax, 54 anos, Santarém

Gosta de conduzir? Já soprou no balão? A minha relação com a condução não é muito estável. Já tive períodos em que adorava conduzir e fazia viagens bem longas e já tive períodos em que evitava conduzir. Neste momento, gosto muito de conduzir, mas de dia, em estradas nacionais. Já soprei no balão uma vez, numa noite de fim de ano, grávida de oito meses, com um filho de quatro anos na cadeirinha do banco de trás.

É daquelas pessoas que gosta de estacionar o automóvel à porta de todos os locais onde vai? Não, nada mesmo. Prefiro andar mais um pouquinho do que pagar parque ou deixar mal estacionado. Gosto de andar a pé.

Custa-lhe levantar de manhã para trabalhar? Quase nunca. Adoro o que faço e normalmente, quando acordo, começo logo a pensar no que tenho para fazer naquele dia. A cabeça começa a trabalhar e o corpo move-se nesse sentido. Tenho a sorte de estar numa área em que o trabalho é muito dinâmico e diversificado.

Era capaz de viver sem música? Não. Adoro ouvir, adoro cantar, adoro dançar. Quase todos os tipos de música. Vibro num bom concerto. É a música que me ajuda muitas vezes a superar um momento menos bom.

Alguma vez deu sangue? A primeira vez que fui dar sangue saí do laboratório a pensar que estava quase a morrer e com um monte de análises para fazer. O técnico disse que nem sabia como eu estava em pé e fez questão de deixar bem claro que quem recebesse o meu sangue, em vez de melhorar, “caía para o lado, como um gato morto”. Sentia-me bem, em forma, tinha uns 22 aninhos e foi uma situação estranha.

Qual foi a sua maior extravagância? Vou cair num lugar comum, mas não me lembro de nada mais extravagante do que ser mãe (principalmente, sendo com 37 e 41 anos). Sou mãe de um filho de 16 anos e de uma filha de 12. Tem sido uma experiência vertiginosa, mas sem dúvida a mais gratificante.

A instalação de câmaras de vídeo é uma boa maneira de combater a criminalidade? Depende do local onde se coloca, mas sim, na generalidade, ajuda a combater a criminalidade. Como prevenção, inibe e como meio forense, ajuda na investigação.

Quais as qualidades que mais aprecia numa pessoa? A honestidade e o optimismo. Claro que há muitas outras. Adoro conhecer pessoas e na minha profissão tive o privilégio de encontrar muitas pessoas incríveis que ficam para a vida.

Gosta de comemorar o seu aniversário? Qual o melhor presente que já recebeu? Nunca liguei muito ao meu aniversário, mas adoro estar viva. Também não ligo muito a presentes. Quem me conhece bem sabe que dou toda a importância às pessoas e muito pouca às coisas. A presença das pessoas que mais gosto no meu aniversário é o melhor presente. Tenho uma família grande, muito unida e estamos sempre em festa.

O que é que punha a funcionar na sua terra que não existe? O que me deixa mais triste em Torres Novas é o aspecto exterior de algumas casas, principalmente no centro histórico. Moradias lindíssimas quase a cair. Sei que já existe um programa de incentivos para recuperar o exterior, mas é insuficiente. Colocaria a funcionar um departamento de apoio aos proprietários de casas para recuperar.

Qual foi a melhor viagem que fez? Das viagens ao estrangeiro, sem dúvida, à Suécia. Adorei Estocolmo, gosto mesmo muito dos suecos e da forma como eles encaram a vida. Em Portugal a melhor viagem foi ao Gerês. Não só pela natureza como pela companhia. Foi uma viagem cheia de boa disposição e aventura que ainda hoje recordo.

Lê as notícias em jornais ou prefere a internet? Hoje é difícil não sermos assaltados por notícias nos nossos telemóveis com um título mais interessante, que acabamos por abrir. Mas prefiro ler um jornal e escolher eu as notícias.

Em quantas localidades viveu até agora desde que nasceu? Nasci em Torres Novas, aos 19 anos fui para a Lamarosa, porque os meus pais já lá estavam a morar e eu estava a trabalhar lá perto. Aos 21 anos fui viver para o Linhó (mais conhecido pela cadeia, mas é uma aldeia muito tranquila entre Sintra e Cascais), entre os 41 e os 45 vivi na Nazaré e aos 45 anos voltei a Torres Novas. Tive a sorte de ter vivido sempre em localidades com as quais me identificava muito, mas estou muito grata por voltar a Torres Novas, que considero muito bonita e com uma excelente qualidade de vida.

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